Perspectivas antropológicas sobre o trabalho: conceitos, abordagens clássicas e transformações

Auteurs

##plugins.pubIds.doi.readerDisplayName##:

https://doi.org/10.22409/antropolitica2022.i2.a55384

Mots-clés:

Antropologia, Trabalho, Industrialização, Desindustrialização, Futuro do trabalho

Résumé

Neste artigo é apresentado um balanço sobre o conjunto de estudos sobre o trabalho, em especial, das abordagens antropológicas sobre o tema. O trabalho é um dos aspectos mais importantes da vida humana e é, ao mesmo tempo, produtor de sobrevivência, sistema de significados, moralidades e princípios organizadores da sociedade. Antropólogos estudam o trabalho em múltiplos contextos, desde sociedades pré-industriais a indústrias altamente tecnológicas. Algumas das questões centrais do estudo do trabalho estão ligadas ao modo como a revolução industrial molda relações entre casa e trabalho, reestruturando relações de gênero e parentesco e o uso do tempo. O processo de industrialização não se manifesta através dos mesmos padrões em contextos diferentes. A desindustrialização e a alta taxa de desemprego, por sua vez, levantam novas questões sobre o futuro do trabalho. Algumas das questões-chave para o campo da antropologia do trabalho inclui a divisão sexual do trabalho, as moralidades e identidades de grupos profissionais, motivações e formas de resistência.

##plugins.generic.usageStats.downloads##

##plugins.generic.usageStats.noStats##

Bibliographies de l'auteur

Eeva Kesküla, School of Humanities, Tallinn University

Professora associada na School of Humanities da Tallinn University. Doutora em antropologia social pelo Goldsmiths College da University of London e mestre pelo Department of Sociology and Social Anthropology da European University. 

Cristina Teixeira Marins, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Pesquisadora de pós-doutorado na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Doutora e mestre em antropologia pela Universidade Federal Fluminense e mestrado em Ciências Sociais, com ênfase em Sociologia Contemporânea, pela Université Paris Descartes. 

Publiée

2022-08-01

Numéro

Rubrique

Trajetórias e Perspectivas