“El derecho de vivir en paz”: ações de uma antropologia cidadã em contextos de disputas entre projetos de desenvolvimento

Auteurs

##plugins.pubIds.doi.readerDisplayName##:

https://doi.org/10.22409/antropolitica.i.a55795

Mots-clés:

Povos Indígenas e Tradicionais, Estado, Antropologia por Demanda, Cidadanias.

Résumé

Neste artigo abordaremos nossas práticas cidadãs em duas situações etnográficas, demarcadas pelos debates sobre a privatização e a privação dos frágeis (agro)ecossistemas brasileiros, da perspectiva da mercantilização da vida. Na primeira situação, serão abordadas as ações junto a pesquisadores(as) e populações tradicionais e locais no processo de elaboração de contranarrativas aos megaprojetos de mineração de metais pesados na Pampa brasileira. No segundo campo etnográfico, analisamos criticamente o encontro entre pesquisadores(as) institucionais de distintas áreas do conhecimento e as organizações de povos indígenas e tradicionais, no contexto das narrativas e das disputas pelo acesso aos recursos fitogenéticos no Brasil. A partir dessas etnografias, propomos refletir como tais experiências nos ensinam sobre fazer antropologia, enquanto uma ação científica por demanda e motivada pela prática cidadã. Concluímos que ambas as situações etnográficas indicam a importância de uma constante avaliação de nossas práticas dentro dos emaranhados de linhas que envolvem a luta pela ampliação dos direitos ao “bem conviver”.

##plugins.generic.usageStats.downloads##

##plugins.generic.usageStats.noStats##

Bibliographies de l'auteur

Cristiane Tavares Feijó, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Professora substituta no Centro de Ciências Agrárias. Doutora em Desenvolvimento Rural pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Daniel Vaz Lima, Universidade Federal de Pelotas

Doutor em Antropologia no Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal de Pelotas.

Publiée

2024-01-16

Numéro

Rubrique

Artigos