Feministas e patroas: revisitando o debate sobre trabalho doméstico remunerado

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/antropolitica2021.i53.a43318

Palavras-chave:

Feminismo, Trabalho Doméstico Remunerado, Imprensa Feminista Alternativa, Movimento de Mulheres

Resumo

Este artigo tem por objetivo analisar como o movimento feminista, durante as décadas de 1970 e 1980, produziu reflexões, articulações, discursos e estratégias políticas relacionadas ao trabalho doméstico remunerado. Por meio da análise de conteúdo realizada nos periódicos Nós Mulheres, Mulherio e Brasil Mulher, percebe-se consistente publicação sobre o tema, trazendo novas percepções e questionamentos sobre as ações políticas do movimento feminista no país. A “incoerência” política, assinalada muitas vezes pelo fato de suas militantes serem igualmente “patroas”, não reflete na invisibilidade sobre esse tema, tampouco em termos de autocrítica. Esse artigo traz que o anseio de tentar estabelecer uma luta conjunta foi permeado por contrapontos, contradições e desconfianças entre feministas e trabalhadoras domésticas remuneradas, nos apresentando possíveis limites às ambições políticas feministas.

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Biografia do Autor

Thays Almeida Monticelli, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Pós-doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro/Núcleo de Estudos em Sexualidade e Gênero. Doutora e Mestra em Sociologia pela Universidade Federal do Paraná

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Publicado

2021-12-02

Como Citar

Monticelli, T. A. (2021). Feministas e patroas: revisitando o debate sobre trabalho doméstico remunerado. Antropolítica - Revista Contemporânea De Antropologia, (53). https://doi.org/10.22409/antropolitica2021.i53.a43318

Edição

Seção

Artigos