Caserna de símbolos: ação ritual, liminaridade, sofrimento e distinção na cultura policial militar

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/antropolitica2022.i3.a51257

Palavras-chave:

Polícia Militar, Distinção PM, cultura militar, Flexão de braço.

Resumo

Neste artigo, visamos compreender um dos modos pelos quais os policiais militares (PMs) constroem, a partir de aspectos culturais herdados do Exército que são vivenciados nas práticas de suas interações intra corporis, um senso de distinção em relação ao público civil. O aspecto em foco será o da “pagação”, fenômeno que se traduz com o exercício de flexões de braço, mais popularmente conhecido no meio militar como “marinheiro”, a partir de uma perspectiva qualitativa que toma como base a análise de fotografias realizadas em outro momento de pesquisa, além do uso da autoetnografia. Em conclusão, mostrar-se-á como a “pagação” é fundamentada na lógica do sofrimento físico e, como ação ritual, traduz uma distinção que caracteriza a imagem militar dos policiais, reforçando a identidade grupal e naturalizando sua diferença do restante da sociedade.

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Biografias do Autor

  • Fábio Gomes de França, Centro de Educação da Polícia Militar da Paraíba

    Doutor e Mestre em Sociologia pela Universidade Federal da Paraíba.

  • Róbson Rodrigues da Silva, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

    Pesquisador do Laboratório de Análise da Violência da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Doutorando em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Mestre em Antropologia pela Universidade Federal Fluminense.

Publicado

2022-11-03

Edição

Secção

Artigos

Como Citar

Caserna de símbolos: ação ritual, liminaridade, sofrimento e distinção na cultura policial militar. (2022). Antropolítica - Revista Contemporânea De Antropologia, 54(3). https://doi.org/10.22409/antropolitica2022.i3.a51257