Memoria alimentaria y transformación ambiental en las comunidades mazahuas de México
DOI:
https://doi.org/10.22409/antropolitica2023.i1.a56124Palavras-chave:
Memoria alimentaria, Bioculturalidad, Pueblos mazahuas, Paisaje cultural.Resumo
En este texto analizamos una forma de la memoria caracterizada por la bioculturalidad, que se hace presente en las interacciones y experiencias de vida de los pueblos mazahuas con su entorno. Nos referimos a la memoria colectiva sobre los saberes y sabores tradicionales vinculados a la alimentación, la cual definimos como memoria alimentaria. Con ello, buscamos comprender cómo la población mazahua reconoce sus formas históricas de vida, sus experiencias que entrañan una inherencia con su entorno y los sabores implicados en la experiencia alimentaria. Los alimentos de origen lacustre tienden a desaparecer por los daños ecológicos de las cuencas hidrológicas del Valle de Toluca; no obstante, la memoria alimentaria es un referente significativo de la ecoestética comunitaria y de las formas en que la tradición lacustre sigue estando presente.
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