Palestinidade: resistência, tempo e ritual No campo de refugiados palestinos Al-Jalil, Líbano

Autores

  • Leonardo Schiocchet

DOI:

https://doi.org/10.22409/antropolitica2013.0i35.a41543

Palavras-chave:

refugiados palestinos, tempo, causa palestina, expressão de identidade, resistência, ritualização, sacralização

Resumo

Este artigo discute a ritualizaçãoda vida cotidiana em al-Jalil, um campo derefugiados palestinos no Líbano. Ele argumentaque o ambiente do campo tem levado a uma ressignificaçãocoletiva dos eventos que levaram aodeslocamento e à expropriação dos refugiados,e a uma hiperexpressão de Palestinidade nocotidiano, gerando o que eu chamo de “temporitual”. Esforçando-se para dar sentido à vidadiária num exílio que já dura mais de 65 anos,gerações de palestinos têm inscrito o cotidianoem uma esfera de luta, transformando a existênciaem resistência. O termo árabe que melhorcapta esse processo é al-Sumud (resistência) e,embora secular em seu principal uso palestino,implicou numa sacralização da noção polifônica“da causa palestina”, a qual, por sua vez, éincorporada em grande parte vida cotidiana.A experiência do tempo no campo lembra fortementeos eventos que levaram à desapropriaçãopalestina e a um retorno utópico, que por suavez reforça o tempo ritual.

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Publicado

2014-07-18

Como Citar

Schiocchet, L. (2014). Palestinidade: resistência, tempo e ritual No campo de refugiados palestinos Al-Jalil, Líbano. Antropolítica - Revista Contemporânea De Antropologia, (35). https://doi.org/10.22409/antropolitica2013.0i35.a41543

Edição

Secção

Dossiê Temático