Redes de Comunicação Espiritual e a Burocracia do Licenciamento Ambiental no Rio Teles Pires

Autores

  • Frederico César Barbosa de Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.22409/antropolitica2014.0i37.a41609

Palavras-chave:

licenciamento ambiental, burocracia, conhecimento indígena

Resumo

Este artigo se dEste artigo se dedica a examinar, a partir de um estudo de caso, o tipo de relacionamento entre os projetos de desenvolvimento para a Amazônia e as demandas territoriais dos grupos indígenas que ali habitam. A demanda crescente por projetos de geração de energia, explorando o potencial hídrico dos rios da região, passa a ser prioridade na política energética do país nos próximos trinta anos e uma séria ameaça às territorialidades indígenas. A partir do estudo de caso da usina de São Manoel no Baixo Teles Pires (divisa dos estados de Mato Grosso e Pará), pretende-se evidenciar os descaminhos pelos quais a burocracia estatal conduz o processo de licenciamento ambiental e a “consulta livre e informada”, de modo que as populações locais afetadas sejam paulatinamente marginalizadas, não tendo efetivamente seu conhecimento ecológico ancestral incorporado aos resultados das pesquisas, não sendo “apropriadamente” consultados durante as negociações envolvendo impactos diretos e arcando com os principais ônus ambientais. 

 

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Como Citar

Oliveira, F. C. B. de. (2015). Redes de Comunicação Espiritual e a Burocracia do Licenciamento Ambiental no Rio Teles Pires. Antropolítica - Revista Contemporânea De Antropologia, (37). https://doi.org/10.22409/antropolitica2014.0i37.a41609

Edição

Seção

Dossiê Temático