O maestro do Carmo: Egberto Amin Gismonti

Autores

  • Simone Dubeux

DOI:

https://doi.org/10.22409/antropolitica2015.0i39.a41745

Palavras-chave:

Egberto Gismonti, música, autoria, trajetória biográfica

Resumo

Vamos nesse trabalho analisar a questão do autor e os processos de proteção aos usos da obra a partir da trajetória de um compositor brasileiro: Egberto Amin Gismonti, músico fluminense, da cidade do Carmo, compositor, arranjador, maestro, cantor, multi-instrumentista – toca principalmente piano e violão – editor e produtor. Com mais de 40 anos de exercício profissional, Egberto já lançou 63 CDs pessoais e outros tantos como produtor ou arranjador de 30 filmes, 20 balés e 25 peças de teatro. Discutiremos como esse compositor vem construindo sua carreira e, principalmente, como se mantém enquanto protegendo as suas criações, ou melhor, aquilo que compõe – as suas obras musicais. Analisaremos os seus anos de profissionalização, sua trajetória. Saindo do Brasil nas décadas de 60 e 70, Gismonti cria laços importantes no exterior que o leva a produzir seus discos e depois CDs com nomes internacionais. Cria um selo – o Carmo – e faz a produção de mais de vinte músicos. E não só estabelece relações com editores internacionais, mas também passa a ter editora internacional. Vamos abordar a questão dos direitos e da autoria. Observamos que a categoria autor não é dada, mas construída historicamente. As noções de trajetória biográfica, mediadores e a rede de cooperação e interação para o processo criativo. 

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Como Citar

Dubeux, S. (2016). O maestro do Carmo: Egberto Amin Gismonti. Antropolítica - Revista Contemporânea De Antropologia, (39). https://doi.org/10.22409/antropolitica2015.0i39.a41745

Edição

Seção

Dossiê Temático