Imagens nos (e dos) movimentos sociais: o cotidiano e o extraordinário nos protestos de rua em Imperatriz-MA
DOI:
https://doi.org/10.22409/antropolitica2021.i53.a42703Palavras-chave:
Imagens, Movimentos Sociais, ReflexividadeResumo
Por meio de um estudo interdisciplinar, valemo-nos de teóricos da Antropologia Visual e da Teoria dos Movimentos Sociais para refletir sobre a potência das imagens nos processos de pesquisa e na luta política. Neste estudo, enfatizamos o papel da reflexividade (PINK, 2005) e da pluralidade (LAHIRE, 2002) dos atores, sentidos e formas de produzir imagens nos contextos cotidianos e extraordinários. Para tanto, foram problematizadas tanto as imagens produzidas em campo quanto as produzidas e difundidas pelo Movimento Estudantil e pelo Fórum de Defesa da Previdência Social Pública. A análise da atuação dessas entidades nos protestos sinaliza que as imagens possuem funções estratégias nos trabalhos de construção de significado que refletem as características sociais dos próprios movimentos sociais. Longe de esgotar as possibilidades analíticas, o presente estudo almeja apontar uma possibilidade de abordagem cultural em pesquisas sobre ações coletivas.
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