Uma catedral da modernidade: Patrimônio, Sagrado e Secular na vida social da Catedral da Sé de São Paulo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/antropolitica2023.i1.a53215

Palavras-chave:

Catolicismo, Romanização, Secularização, Petrimonialização, Igreja Católica

Resumo

O presente artigo se dedica a analisar o início da trajetória de construção da Catedral Metropolitana de São Paulo, abarcando o fim do século XIX e início do século XX, com o objetivo de refletir sobre como a Igreja Católica vive o processo de secularização. Metodologicamente, trata-se de uma investigação em Antropologia Histórica que se baseia em pesquisa em arquivos, especialmente em jornais do período. Os resultados dessas análises apontam que a derrubada da antiga Catedral estimulou a emergência de movimento em prol da preservação do patrimônio histórico. Por outro lado, a demolição para erguer um novo templo propiciou a construção de um horizonte comum entre as elites eclesiástica e política e econômica, interessadas na “modernização” do país. Como conclusão, afirma-se que, ao fazer crescer religioso e secular simultaneamente no novo edifício, integrantes da hierarquia eclesiástica dialogam com o processo de secularização e modernização para engajar setores da elite e o poder público no projeto da nova catedral.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia Autor

Juliano Florczak Almeida, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Pesquisador do Núcleo de Estudos da Religião da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Doutor em Antropologia Social pela mesma instituição.

Publicado

2023-01-20

Como Citar

Almeida, J. F. (2023). Uma catedral da modernidade: Patrimônio, Sagrado e Secular na vida social da Catedral da Sé de São Paulo. Antropolítica - Revista Contemporânea De Antropologia, 55(1). https://doi.org/10.22409/antropolitica2023.i1.a53215

Edição

Secção

Artigos