A transnacionalização brasileira da intolerância religiosa: o caso da Igreja Universal na Argentina

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/antropolitica.i.a56270

Palavras-chave:

Transnacionalização, Intolerância religiosa, Neopentecostalismo, Igreja Universal.

Resumo

Diversas religiões brasileiras têm se transnacionalizado pelo mundo desde o século passado. Junto a essas instituições circulam também aspectos culturais, sociais e políticos de seu contexto de origem. Enquanto fundamento da nação, o histórico racismo estrutural e institucional brasileiro, representado por certo tipo de intolerância religiosa, também entrou no fluxo da transnacionalização religiosa. Nesse sentido, esperamos inferir uma reflexão mais geral (“global”) das maneiras como a intolerância religiosa brasileira se coaduna com outras sociedades nacionais e de quais estratégias podem ser lançadas para esse fim a partir das especificidades do neopentecostalismo, mediante a presença da Igreja Universal do Reino de Deus na Argentina. Metodologicamente, essa análise fundamenta-se na observação participante dos rituais da igreja no exterior e na análise das mídias locais a respeito dessa presença. Concluímos que a intolerância religiosa “made in Brazil” pode se coadunar com preconceitos de realidades transnacionais como a Argentina.

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Biografia Autor

Marcelo Tadvald, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutor em Antropologia Social pela Universidade de Brasília e Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Pós-Doutor em Antropologia Social pelo Programa Nacional Capes do Ministério da Educação.

Publicado

2023-08-02

Como Citar

Tadvald, M. (2023). A transnacionalização brasileira da intolerância religiosa: o caso da Igreja Universal na Argentina. Antropolítica - Revista Contemporânea De Antropologia. https://doi.org/10.22409/antropolitica.i.a56270

Edição

Secção

Dossiê Temático