Excluídos pela impureza: convivência e conflitos sociais entre cristãos-novos e cristãos velhos no Nordeste açucareiro vistos a partir da documentação produzida pelas visitações do Santo Ofício da Inquisição - séculos XVI-XVII
Resumo
O presente artigo procura analisar o convívio entre cristãos velhos e cristãos-novos ao longo do primeiro século da presença portuguesa na América e as
transformações sofridas no contato entre estes grupos a partir da presença das
visitações enviadas pelo Tribunal do Santo Ofício da Inquisição de Lisboa às
capitanias açucareiras do Nordeste: entre 1591 e 1595 (Bahia, Pernambuco, Paraíba e Itamaracá), e 1618 e 1620 (Salvador e Recôncavo baiano). A exemplificar o processo de miscigenação e os conflitos entre os neoconversos e cristãos de sangue “puro”, a família Antunes, moradora em Matoim, no Recôncavo baiano, das mais
denunciadas durante a primeira visitação do Santo Ofício ao Brasil, tendo, ao
menos, três gerações presas e processadas pela Inquisição por práticas de judaísmo.
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