Guerrilha no Brasil: Uma crítica à tese do "Suicídio revolucionário em voga nos anos 80 e 90"

Autores

  • Durbens Martins Nascimento

Resumo

O artigo faz um balanço da literatura sobre a guerra de guerrilhas empreendida no Brasil nos anos 60 e 70, tendo como pano de fundo a Guerrilha do Araguaia. Sem pretender uma revisão exaustiva da literatura, visa analisar o significado do diagnóstico produzido nos 80 e 90, caracterizado pelo que chamamos de “suicídio revolucionário” e da busca pelas “causas da derrota” do projeto revolucionário da esquerda, que teria sido a aventura da luta armada no Brasil. Dialogando com os autores, chegou-se a conclusão que a autocrítica que seguiu essa direção, estava subordinada a uma nova plataforma político-estratégica para a sociedade brasileira encabeçada pelo PT. Os principais autores da reflexão autocrítica eram ligados direta ou indiretamente a essa organização partidária. Fato que encaminhou a avaliação do movimento para deduções fortemente influenciadas pelos dilemas da consolidação da Transição Democrática e da
afirmação de um novo projeto social-democrata para o país e que hoje está no poder.

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Publicado

2019-02-05

Como Citar

Nascimento, D. M. (2019). Guerrilha no Brasil: Uma crítica à tese do "Suicídio revolucionário em voga nos anos 80 e 90". Revista Cantareira, (5). Recuperado de https://periodicos.uff.br/cantareira/article/view/27800

Edição

Seção

Artigos Livres