Do Kimbanda à Quimbanda: encontros e desencontros

Autores

  • Mario Teixeira de Sá Junior

Resumo

Este artigo trata da transformação pela qual passaram os sacerdotes africanos participantes das religiões de culto aos antepassados, das regiões de Angola e do Congo, chamados de Kimbanda e Nganga, respectivamente. O contato com os colonizadores europeus, que traziam no seu imaginário os conceitos de feitiçaria e práticas mágicas, acabou por ressignificar os seus costumes religiosos. De sacerdotes desses cultos, acabaram sendo vistos como feiticeiros e praticantes de magias negras. Ao lado desse rótulo externo, os cultos, dirigidos pelo Kimbanda e Nganga, foram se transformando, através de uma dinâmica cultural com as religiões e religiosidades européias e indígenas, gerando cultos como a cabula, o calundu e a macumba, que no século XX, formaram matrizes religiosas como a Umbanda. 

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Publicado

2019-02-05

Como Citar

Junior, M. T. de S. (2019). Do Kimbanda à Quimbanda: encontros e desencontros. Revista Cantareira, (9). Recuperado de https://periodicos.uff.br/cantareira/article/view/27840

Edição

Seção

Artigos Livres