“Uma torcida diferente” Raça Rubro-Negra e a ressignificação do torcer enquanto prática cultural (1977-1985)

Autores

  • Juliana Nascimento da Silva

Resumo

A presente pesquisa tem como propósito analisar a ressignificação do ato de torcer a partir das prerrogativas do surgimento do Grêmio Recreativo Movimento Cultural Raça Rubro-Negra, fundado em 24 de abril de 1977, torcida organizada do Clube de Regatas do Flamengo, tendo como recorte temporal o ano de 1977 até 1985. Para tanto, a partir das análises de fontes, que vão desde jornais da época até a utilização da História Oral, é utilizada a trajetória da historiografia até a abordagem de cunho social das torcidas organizadas, assim como a compreensão dos torcedores enquanto potenciais consumidores e elementos necessários ao espetáculo. Sendo assim, o trabalho busca relacionar o surgimento da Raça Rubro-Negra e seu objetivo de renovar o torcer com a conjuntura do Brasil para pensar nas torcidas organizadas enquanto produtoras de cultura e de símbolos.

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Biografia do Autor

Juliana Nascimento da Silva

Graduada e mestranda em História Social pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGHIS/UFRJ).

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Publicado

2020-01-01

Como Citar

Silva, J. N. da. (2020). “Uma torcida diferente” Raça Rubro-Negra e a ressignificação do torcer enquanto prática cultural (1977-1985). Revista Cantareira, (31). Recuperado de https://periodicos.uff.br/cantareira/article/view/40266