Literatura, Memória e Autoritarismo

uma análise de Bar Don Juan (1971) e A Leste dos homens (2017)

Autores

  • Joachin Azevedo Neto Universidade de Pernambuco - UPE https://orcid.org/
  • Ítalo Raionny Teixeira Silva Universidade de Pernambuco - UPE/Campus Petrolina

Palavras-chave:

literatura; fontes; trauma; memória; ditadura militar.

Resumo

O presente artigo é dedicado ao estudo das relações entre literatura do trauma e memória, entendendo a memória como uma fonte histórica relevante para a problematização do vivido. Como principais objetos de estudo, temos a obra Bar Don Juan, de Antonio Callado, publicada em 1971, durante o período ditatorial brasileiro e a obra A Leste dos Homens, de Políbio Alves, publicada em 2017, que apresenta os horrores vividos pelo escritor durante o período de autoritarismo. Entendemos que a literatura do trauma, seja ela em forma de literatura testemunhal ou literatura ficcional, pode ser considerada um elemento essencial de representação da luta, resistência, identidade e na interpretação da ditadura civil-militar (1964-1985). A Literatura é uma manifestação artística que mantém diversas formas de conexão com a memória, sendo aqui considerada importante fonte testemunhal sobre a opressão e formas de resistência ao aparato repressor da ditatura civil-militar brasileira.

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Publicado

2025-01-24

Como Citar

Azevedo Neto, J., & Raionny Teixeira Silva, Ítalo. (2025). Literatura, Memória e Autoritarismo: uma análise de Bar Don Juan (1971) e A Leste dos homens (2017). Revista Cantareira, 1(39). Recuperado de https://periodicos.uff.br/cantareira/article/view/55679