Gênero e Política: Lúcia Braga, do Assistencialismo à Projeção Pessoal

Autores

  • Dayanne Deyse Leite Rodrigues

Resumo

O assistencialismo, prática marcante da cultura política brasileira, é uma das características da atuação das primeiras-damas de diversos estado brasileiros. Estas, inclinadas a permanecer sempre num segundo plano de ação, fazem uso de tais práticas para legitimar o governo de seus esposos, corroborando com as estruturas de poder em vigor. No entanto, deve-se destacar que algumas primeiras-damas conseguiram ultrapassar essa fronteira de atuação, projetando se enquanto protagonista no cenário político institucional. Esse é o caso de Lúcia Braga, política paraibana que por meio de sua atuação enquanto primeira-dama do estado durante os anos de 1983 a 1986, conseguiu adentrar o campo da política partidária, sendo eleita a deputada federal mais votada de seu partido, o PFL, em 1986. Dialogando com uma nova perspectiva de História Política, a qual enxerga o poder para além das esferas do Estado, este trabalho tem por objetivo discutir o assistencialismo como prática e estratégia política, tomando como base a atuação de Lúcia Braga. Como fontes, utilizou-se o livro autobiográfico da personalidade, Tempo de Viver, tempo de contar,e textos veiculados pela  imprensa paraibana da década de 1980

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Publicado

2019-02-05

Edição

Seção

Dossiê Temático

Como Citar

Gênero e Política: Lúcia Braga, do Assistencialismo à Projeção Pessoal. (2019). Revista Cantareira, 24. https://periodicos.uff.br/cantareira/article/view/27862