Aka, cazumbás e marimondas: Diálogos entre culturas de matriz africana em Camarões, Brasil e Colômbia

Autores

  • Paola Vargas Arana

Resumo

Este artigo é resultado de uma análise comparativa entre o personagem Aka (elefante) dos rituais funerários praticados pelas sociedades secretas Kuosi dos grupos Banto do distrito de Bandjoun, em Camarões (África Centro-Ocidental); o personagem da Marimonda do Carnaval de Barranquilla no Caribe colombiano; e o personagem Cazumbá das festas juninas da baixada maranhense, no nordeste brasileiro. A hipótese que orienta a análise é que existem vínculos históricos entre as matrizes socioculturais ativadas nessas expressões, em ambos os lados do Atlântico. O estudo baseia-se nos dados disponíveis na Slave Trade Database, que informam sobre o tráfico na Baia de Biafra ao sul de Camarões, destinado aos portos do nordeste do Brasil e do Caribe colombiano entre os séculos XVI e XIX. Esses dados informam sobre a chegada de pessoas procedentes de Camarões a este lado do Atlântico, que aqui reinventaram práticas culturais de matriz africana, entre elas as performances de elefante analisadas nesse artigo. 

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Publicado

2019-02-05

Edição

Seção

Dossiê Temático

Como Citar

Aka, cazumbás e marimondas: Diálogos entre culturas de matriz africana em Camarões, Brasil e Colômbia. (2019). Revista Cantareira, 25. https://periodicos.uff.br/cantareira/article/view/27927