A LEI DO MAIS FORTE: REFLEXÕES ACERCA DAS DISPUTAS E IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS PARA “O POVO DO LUGAR” EXPROPRIADOS PELA UHE DE IRAPÉ.
DOI:
https://doi.org/10.22409/conflu20i1.p537Palavras-chave:
Conflitos, Apropriação, DeslocamentoResumo
Este trabalho objetiva refletir os conflitos socioambientais no processo de implantação da UHE de Irapé, no rio Jequitinhonha, norte de MG. Realizou-se uma pesquisa qualitativa com entrevistas semi-estruturadas, junto aos reassentados involuntariamente para o reassentamento Araras. São examinados alguns mecanismos adotados para a tomada de poder sobre as terras. Analisa-se o poder desproporcional capaz de suprimir direitos e levar a população a aceitar as “regras do jogo”. Irapé surge com objetivo de expansão do capital, negligenciando; sustentabilidade ambiental, modo de vida das comunidades rurais, identidades coletivas, memórias sociais e territoriais, tradições alimentares, festivas, religiosas etc. É nesse contexto conflitante que se pretende visibilizar as estratégias dominantes de um lado e de sobrevivência do outro.
Palavras Chaves: Conflitos, Apropriação, Deslocamento.
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