CONSTRUCTION OF BLACK IDENTITY THROUGH SOCIAL MOVEMENT: “MARCHA DE CRESPOS” AS A STRATEGY FOR FACING RACISM

Authors

  • Deborah Dias Pereira
  • Ana Paula Glinfskói Thé

DOI:

https://doi.org/10.22409/conflu.v21i3.34680

Keywords:

Black People. Frizzy Hair. Social Movement.

Abstract

In the brazilian scenario today, there is a composition of collectives and social organizations that has gained much strength. One of these organized groups refers to the hair transition movement, a term that designates the process of naturalization of curly and curly hair, aiming to stop the use of chemicals that allowed the hair to be straightened permanently. These movements reach greater space and strength in the digital environment, through social networks, and also reach the streets, in the form of Pride March and Frizzy Empowerment, “rolezinhos” and black fairs. In addition to these actions, in Salvador / BA, Law No. 9,194 / 2017 was sanctioned, establishing the 20th of November as “Frizzy Empowerment Day”, which aims to “raise the self-esteem of those who feel inferior, perhaps making them aware of that everyone is equal and therefore free in the way they act and present themselves to society". The reflection on the theme of hair goes through the question of eurocentrism as a unified standard (culture, ways of thinking and dressing, parameter beauty, political decisions and historical propositions extremely relevant in Brazil), and by the debate about the reification of the body, thus promoting a deepening around the body appropriation and female empowerment. black identity, the racial crossings that are inserted in the daily life of the experiences and the debates aroused in the collectives that trigger the signs To this end, we present a bibliographical review about the main analytical categories and their respective developments.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ARAÚJO. Shirlei Andreia Guedes Dantas de. 2016. “O empoderamento feminino: análise da participação da mulher no mercado de trabalho e na política na religião na região metropolitana de Salvador”. Revista Diálogos & Ciências, (16-36): 87-11.

BARBOSA-PEREIRA, Alexandre. 2016. “Os ‘rolezinhos’ nos centros comerciais de São Paulo: juventude, medo e preconceito”. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud, (14-1): 545-557.

CALDEIRA, Teresa Pires do Rio. 2014. “Qual a novidade dos rolezinhos? Espaço público, desigualdade e mudança em São Paulo”. Novos Estudos, (98): 13-20.

CASTELLS, Manuel. 2010. O poder da identidade – A era da informação: economia, sociedade e cultura. São Paulo: Paz e Terra.

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. 2017. Relações Raciais: Referências Técnicas para atuação de psicólogas/os. Brasília: CFP.

DALGALARRONDO, Paulo. 2008. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Porto Alegre: Artmed.

DALTRO, Luana Mendes. 2016. Yes, we can: A transição capilar da mulher negra na mídia tradicional e nas redes sociais. 148 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Comunicação Social – Relações Públicas). Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre.

DJOKIC, Aline. 2015. Colorismo: O que é, como funciona. Blogueiras Negras. Disponível em: < http://blogueirasnegras.org/2015/01/27/colorismo-o-que-e-como-funciona/>. Acesso em: 31 jul. 2017.

DOM- SSA. Diário Oficial do Município de Salvador, 10 de fevereiro de 2017. Disponível em: < http://www.dom.salvador.ba.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=5445>. Acesso 18 out. 2017.

ENRIQUEZ, Eugène. 2001. “O papel do sujeito humano na dinâmica social”. In: LÉVY, André (org.) et al. Psicossociologia: análise e intervenção. Belo Horizonte: Autêntica, 2001, pp. 27-44.

FANON, Frantz. 2008. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA.

FERNANDES, Viviane Barboza; SOUZA, Maria Cecilia Cortez Christiano de. 2016. “Identidade Negra entre exclusão e liberdade”. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, (63):130-120. Disponível em http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i63p103-120>. Acesso em: 31 jul. 2017.

GARCIA, Dantielli Assumpção; SOUSA, Lucília Maria Abrahão e. 2015.” A sororidade no ciberespaço: laços feministas em militância”. Estudos Linguísticos, (44-3): 991-1008.

GOMES, Nilma Lino. 2002. “Trajetórias escolares, corpo negro e cabelo crespo: reprodução de estereótipos ou ressignificação cultural?”. Revista Brasileira de Educação, (21): 40-51.

GUIMARÃES, Antonio Sérgio Alfredo. 2011. “Raça, cor, cor da pele e etnia”. Cadernos de Campo, (20-20): 1- 360.

HOOKS, Bell. 2005. Alisando o nosso cabelo. Revista Gazeta de Cuba – Union de

escritores y artista de Cuba, tradução Lia Maria dos Santos, pp. 1-8. Disponível em: <https://www.geledes.org.br/alisando-o-nosso-cabelo-por-bell-hooks/#axzz3ZBBwtIph>. Acesso em: 02 ago. 2017.

LEFEVRE, Fernando; LEVEFRE, Ana Maria Cavalcanti. 2014. “Discurso do sujeito coletivo: representações sociais e intervenções comunicativas”. Texto Contexto Enfermagem, (23-2): 502-507.

LERBACH, Brena Costa. 2011. “Movimentos Sociais: Percursos Práticos e Conceituais”. Anais do Seminário Nacional da Pós-Graduação em Ciências Sociais – UFES, (1-1). Disponível em: < http://periodicos.ufes.br/SNPGCS/article/viewFile/1534/1125>. Acesso em 08 jun. 2018.

MACHADO, Anelise Lorenzon; PÉRSIGO, Patricia Milano. 2015. “As novas mídias: a internet e o Facebook como plataforma de divulgação de mobilizações sociais”. Temática, (11-8).

MALACHIAS, Rosangela. “Cabelo Bom, Cabelo Ruim”. 2007. In: Coleção Percepções da Diferença. Negros e Brancos na Escola. São Paulo. Ministério da Educação.

MATOS, Lídia. 2016. “Transição Capilar como movimento estético e político”. In: I SEMINÁRIO NACIONAL DE SOCIOLOGIA DA UFS, (1): 845-858. Anais do I Seminário de Sociologia da UFS. Disponível em: < https://seer.ufs.br/index.php/snsufs/article/viewFile/6082/5095>. Acesso em 18 out. 2017.

MBEMBE, Achille. 2014. Crítica da Razão Negra. Lisboa: Editora Antígona.

MOSCOVICI, Serge. 2007. Representações sociais: investigações em psicologia social / Serge Moscovici: editado em inglês por Gerard Duveen: traduzido do inglês por Pedrinho A. Guareschi. Petrópolis, RJ: Vozes.

MUNANGA, Kabengele. 2009. Negritude: usos e sentidos. Belo Horizonte: Autêntica.

OLIVEIRA, Danielle Christina do Nascimento. 2016. “Meu cabelo não é só estética, é também política: os movimentos sociais e as narrativas visuais”. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as, (8-20): 217-230.

PEREIRA, Lília Campos. 2012. “A construção da identidade da mulher negra no Brasil”. In: XV CONGRESO INTERNACIONAL DE HUMANIDADES, PALABRA Y CULTURA EN AMÉRICA LATINA: HERENCIAS Y DESAFIOS, Santiago de Chile,:34-49. Disponível em: <http://revistas.umce.cl/index.php/Comunicaciones/article/view/653/632.> Acesso em: 31 jul. 2017.

SAWAIA, Bader. 2010. As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade social. Petrópolis, RJ: Vozes.

SCHERER-WARREN, Ilse. 2006. “Das mobilizações às redes de movimentos sociais”. Sociedade e Estado, (21-1):109-130.

SILVA, Francisca Cordélia Oliveira. 2009. “A construção social das identidades étnico-raciais: uma análise discursiva do racismo no Brasil”.146 f. Tese (Doutorado em Linguística) - Universidade de Brasília.

SILVA, Hanna Isabel Sousa Aragão. 2016. “A alienação negra em face da perda de sua identidade cultural, em O Batizado, de Cuti”. Revista Somma, (2-2):135-143.

VIEIRA, Luara. 2015. “A invisibilidade da estética negra: a dor do racismo sobre nossos cabelos”. Geledés. Disponível em: < https://www.geledes.org.br/a-invisibilidade-da-estetica-negra-a-dor-do-racismo-sobre-nossos-cabelos/>. Acesso em: 02 ago. 2017.

Published

2019-12-02

How to Cite

Pereira, D. D., & Thé, A. P. G. (2019). CONSTRUCTION OF BLACK IDENTITY THROUGH SOCIAL MOVEMENT: “MARCHA DE CRESPOS” AS A STRATEGY FOR FACING RACISM. Confluências | Interdisciplinary Review of Sociology and Law, 21(3), 169-183. https://doi.org/10.22409/conflu.v21i3.34680