Esta é uma versão desatualizada publicada em 2017-12-09. Leia a versão mais recente.

A PARTICIPAÇÃO SOCIAL NAS POLÍTICAS DE SEGURANÇA PÚBLICA COMO INSTRUMENTO DE REDUÇÃO.../SOCIAL PARTICIPATION IN PUBLIC SAFETY POLICIES AS INSTRUMENTS OF BIAS REDUCTION.../LA PARTICIPACIÓN SOCIAL EN LAS POLÍTICAS DE SEGURIDAD PÚBLICA COMO INSTRUMENTO PARA REDUCIR...

Autores

  • Lia de Souza Siqueira Universidade Católica de Brasília e Ministério Público do Distrito Federal e Territórios
  • Diaulas Costa Ribeiro Desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios e Professor da Universidade Católica de Brasília
  • Benjamin Miranda Tabak Universidade Católica de Brasilia

DOI:

https://doi.org/10.22409/rcj.v4i9.185

Palavras-chave:

Segurança Pública, Políticas Públicas, Democracia / Keywords, Public Security, Public policy, Democracy/ Palabras clave, Seguridad Pública, Políticas públicas.

Resumo

A PARTICIPAÇÃO SOCIAL NAS POLÍTICAS DE SEGURANÇA PÚBLICA COMO INSTRUMENTO DE REDUÇÃO DE VIESES À LUZ DA ANÁLISE ECONÔMICOCOMPORTAMENTAL DO DIREITO

Resumo: Este artigo procura demonstrar que, além de um mecanismo ético-jurídico de democratização, a participação social nas políticas de segurança pública é um fator de aprimoramento dessas políticas por meio da redução de vieses de vítimas e criminosos sob a luz da Economia Comportamental. Por meio de estudo bibliográfico das obras relacionadas ao tema, aborda como estratégias consideradas bem-sucedidas pelas ciências jurídicas, como o policiamento ostensivo, policiamento comunitário e participação direta da comunidade, são lidos pela Economia Comportamental como fatores que impactam a racionalidade limitada. A participação social permite a redução do otimismo em não ser vítima de crimes e em não ser flagrado na atividade delitiva; acentua o sentimento de perda em ser vítima ou em ser punido; reforça as normas sociais, desestimulando a prática de desvios e aumentando os custos do crime; e permite uma punição mais rápida dos ofensores, reduzindo o desconto futuro do delito. 

 

 

SOCIAL PARTICIPATION IN PUBLIC SAFETY POLICIES AS INSTRUMENTS OF BIAS REDUCTION UNDER A BEHAVIORAL LAW AND ECONOMICS PERSPECTIVE

Abstract: This article seeks to demonstrate that, in addition to an ethical-legal mechanism of democratization, social participation in public security policies is a factor in the improvement of these policies by reducing biases of victims and criminals in the light of Behavioral Law and Economics. Through a bibliographical study of the works related to the subject, it approaches how strategies considered successful by the legal sciences, such as ostensive policing, community policing and direct community participation, are read by Behavioral Economics as factors that impact limited rationality. The social participation allows the reduction of optimism in not being victim of crimes and not being caught in the delirious activity. Accentuates the feeling of loss in being a victim or being punished. Reinforces social norms, discouraging the practice of deviance and increasing the costs of crime. Finally, it allows for a faster punishment of offenders, reducing the future discount of the offense.

 


LA PARTICIPACIÓN SOCIAL EN LAS POLÍTICAS DE SEGURIDAD PÚBLICA COMO INSTRUMENTO PARA REDUCIR LAS VIAS A LA LUZ DEL ANÁLISIS ECONÓMICO Y CONDUCTUAL DEL DERECHO

Resumen: Este artículo busca demostrar que, además de un mecanismo ético-legal de democratización, la participación social en las políticas de seguridad pública es un factor para mejorar estas políticas al reducir el sesgo de víctimas y delincuentes a la luz de la Economía del Comportamiento. A través de un estudio bibliográfico de los trabajos relacionados con el tema, se aborda cómo estrategias consideradas exitosas por las ciencias jurídicas, como la policía ostensiva, la policía comunitaria y la participación comunitaria directa, son leídas por Behavioral Economics como factores que impactan en la racionalidad limitada. La participación social permite reducir el optimismo en no ser víctima de delitos y en no ser atrapado en la actividad delictiva; acentúa el sentimiento de pérdida al ser víctima o al ser castigado; refuerza las normas sociales, desalentando la práctica de desviaciones y aumentando los costos del crimen; y permite un castigo más rápido de los infractores, reduciendo las futuras infracciones.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Lia de Souza Siqueira, Universidade Católica de Brasília e Ministério Público do Distrito Federal e Territórios

Promotora de Justiça Adjunta do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. Membro Auxiliar do Núcleo de Gênero Pró-mulher e do Núcleo de Enfrentamento à Violência e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes do MPDFT. Graduada em Direito pela Universidade de São Paulo. Pós-graduada em Ordem Jurídica e Ministério Público pela Fundação Escola Superior do MPDFT. Mestranda em Direito na Universidade Católica de Brasília (UCB).

Diaulas Costa Ribeiro, Desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios e Professor da Universidade Católica de Brasília

Doutor em Direito, Pós-Doutor em Direito e Bioética Médica. Professor do Programa de Mestrado em Direito, do Curso de Graduação em Direito e do Curso e Medicina da Universidade Católica de Brasília (UCB). Desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios.

Benjamin Miranda Tabak, Universidade Católica de Brasilia

Doutor pela Universidade de Brasília (2000). Atualmente é professor do programa de pós-graduação stricto sensu em Direito da Universidade Católica de Brasília e Consultor Legislativo do Senado Federal. Tem experiência na área de Economia e Direito, com ênfase em Regulação Financeira, Análise Econômica do Direito e Análise Econômica do Direito Comportamental. Pesquisa na área de Direito, Ciências, Instituições e Desenvolvimento com artigos científicos e livros publicados nessa área assim como em áreas correlatas. Editor-chefe da revista Economic Analysis of Law Review e editor associado de revistas especializadas nacionais e estrangeiras. Pesquisador 1c do CNPq. Revisor de projetos de fomento do CNPq e CAPES.

Referências

AGUIAR, Claudio Tenório Figueiredo. O Ministério Público e a Implantação de Políticas Públicas – dever institucional de proteção ao núcleo essencial dos direitos fundamentais. In: VILLELA, Patrícia (Org.). Ministério Público e Políticas Públicas. Rio de Janeiro: Lumen Juris, p. 01-22, 2009.

ALMEIDA, Gregório Assagra de. O Ministério Público como fiscal da ordem jurídica na

Constituição 1988 e no Novo CPC para o Brasil. In: GODINHO, Robson Renault; COSTA, Susana Henriques da; DIDDIER JUNIOR, Fredie (Coord.). Repercussões do Novo CPC – Ministério Público, Salvador: JusPodivm, 2015, p. 139-172.

ARRUDA NETO, Pedro Thomé de. Direito das Políticas Públicas. Belo Horizonte: Forum, 2015.

BARIFOUSE, Leonardo. Políticas públicas e efetivação dos direitos sociais. Revista Brasileira de Direito Público, Belo Horizonte, ano 13, v. 48, p. 205-237, jan.-mar. 2015.

BARREIRO, Guilherme Scodeler de Souza; FURTADO, Renata Pedretti Morais. Inserindo a judicialização no ciclo de políticas públicas. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, n. 49 (2), p. 293-314, mar.-abr. 2015.

BEATO FILHO, Cláudio C. Políticas Públicas de Segurança: equidade, eficiência e accountability. Disponível em: <http://www.ospba.org/2012/03/23/politicas-publicas-deseguranca-equidade-eficiencia-e-accountability-claudio-c-beato-f-pdf/>. Acesso em: 02 mar. 2016.

BECKER, Gary S. Crime and punishment: an economic approach. The Journal of Political Economy, Chicago, v. 76, n. 2, p. 169-217, mar.-apr. 1968.

BERGER, Luiz Marcelo; BORENSTEIN, Denis. An agent-Based simulantion of car theft: further evidence of the rational choice theory of crime. Economic Analysis of Law Review, Brasília, v. 4, n. 1, p. 103-119, jan.-jun. 2013.

BUCCI, Maria Paula Dallari. Direito Administrativo e Políticas Públicas. São Paulo: Saraiva, 2002.

BUCHMANN, Willian. Ministério Público, participação social e políticas públicas. 2013.

Disponível em: <http://www.ceaf.mppr.mp.br/arquivos/File/Ministerio_Publico_Willian.pdf>. Acesso em: 02 jun. 2016.

CAPPELLETTI, Mauro O acesso à Justiça como programa de reformas e método de pensamento. Revista Forense, Rio de Janeiro, v. 395, p. 209-224, jan.-fev. 2008.

CARMONA, Paulo Afonso Cavichioli. Violência x Cidade – o papel do direito urbanístico na violência urbana. [Brasília]: Fundação Escola Superior do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, 2014.

CLARKE, Ronald V. Situational crime prevention. New York: Harrrow and Heston, 1997.

COELHO, Sérgio Reis; KOZICKI, Katya. O Ministério Público e as políticas públicas:

definindo a agenda ou implementando as soluções? Revista AJURIS, Porto Alegre, v. 40, n. 130, p. 373-394, jun. 2013.

COHEN, Lawrence E.; FELSON, Marcus. Social change and crime rate trends: a routine activity approach. American Sociological Review, Thousand Oaks, v. 44, p. 588-608, aug. 1979.

COMPARATO, FábioKonder. O Ministério Público na defesa dos direitos econômicos, sociais e culturais. In: CUNHA, Sérgio Sérvulo da; GRAU, Eros Roberto (Org.). Estudos de direito constitucional em homenagem a José Afonso da Silva. São Paulo: Malheiros, p. 6788, 2003.

COOTER, Robert D. Three effects of social norms on law: expression, deterrence, and internalization. Oregon Law Review, v. 79, n. 1, p. 01-22, 2000.

______; ULEN, Thomas. Law & Economics. 6. ed. Boston: Pearson, 2012.

CRAWFORD, Adam. Nuovi attori nel governo della sicurezza urbana e nelle politiche sull’insecurezza. Dei Dellitti e Delle Pene – Rivista di Studi Sociali, Storici e Giuridici sulla questione criminale, Milano, anno IX, n. 1-2-3, p. 253-275, jan.-dez. 2002.

DAU-SCHMIDT, Kenneth G. An economic analysis of the criminal law as a prefrerenceshaping policy. Duke Law Review, v. 1990, n. 1, p. 01-38, fev. 1990.

DIAS NETO, Theodomiro. Segurança urbana: o modelo da nova prevenção. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005.

DI GIOVANNI, Geraldo. As estruturas elementares das políticas públicas. Caderno de Pesquisa nº 82, Campinas: UNICAMP-NEPP, 2009.

DiIULIO JR., John J. Help wanted: economists, crime, and public policy. Journal of Economic Perspectives, v. 10, n. 1, p. 03-24, 1996.

DURANTE, Marcelo Ottoni; ZAVATARO, Bruno. Limites e desafios da evolução da gestão em segurança pública – a importância do uso de indicadores de avalição de desempenho. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 21, n. 1, p. 76-91, jan.-jun. 2007.

DURÃO, Susana. Patrulha e proximidade: uma etnografia da polícia em Lisboa. Coimbra: Almedina, 2008.

DUṦEK, Libor. Time to punishment: The effects of a shorter criminal procedure on crime rates. International Review of Law and Economics, 2014, Cambridge. Disponível em: <http://www.sciencedirect.com/science/journal/01448188/37>. Acesso em: 10 set. 2015.

EARNHART, Dietrich H.; GLICKSMAN, Robert, L. Coercive vs. Cooperative enforcement: effect of enforcement approach on environmental management. International Review of Law and Economics, n. 42, p. 135-146, 2015.

ENGEL, Christiph, et al. First impressions are more important than early intervention:

qualifying broken windows theory in the lab. International Review of Law and Economics, n. 37, p. 126-136, 2014.

FABRETTI, Humberto Barrionuevo. Segurança Pública – fundamentos jurídicos para uma abordagem constitucional. São Paulo: Atlas, 2014.

FERNANDES, Arinda; BERSAN, Ricardo Resende. Segurança cidadã: a aplicação da ideologia da nova defesa social nas políticas públicas de proteção social. Ciências Penais – Revista da Associação Brasileira de Professores de Ciências Penais, [S.l.], ano 9, v. 16, p. 15-37, jan.-jun. 2012.

FERRER, Flávia. O Direito à Segurança. In: GARCIA, Emerson (Coord.). A efetividade dos direitos sociais. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2004.

FILOCRE, Lincoln D’Aquino. Direito de Segurança Pública: limites jurídicos para políticas de segurança pública. Coimbra: Almedina, 2010.

FONTE, Felipe de Melo. Políticas Públicas e Direitos Fundamentais. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2015.

FOX, Craig R.; SITKIN, Sim B. Bridging the divide between behavioral science and policy. Behavioral science and policy, v. 1, n. 1, p. 01-12, 2015.

FRISCHEISEN, Luiza Cristina Fonseca. Políticas Públicas: a responsabilidade do administrador e do Ministério Público. São Paulo: Max Limonad, 2000.

GALBIATI, Roberto; VERTOVA, Pietro. How laws affect behavior: Obligations, incentives and cooperative behavior. International Review of Law and Economics, Cambridge, n. 38, p. 48-57, mar. 2014.

GAROUPA, Nuno. An economic analysis of criminal law.2003. Disponível em:

<http://www.estig.ipbeja.pt/~ac_direito/Garoupa_criminalaw01.pdf>. Acesso em: 15 set. 2015.

______. Behavioral Economic Analysis of Crime: a critical review. European Journal of Law and Economics, [S.l.], n. 15-1, p. 05-14, jan. 2003.

GICO JR., Ivo. Introdução ao Direito e Economia. In: TIMM, Luciano Benetti. Direito e Economia no Brasil. São Paulo: Atlas, 2012. p. 01-33.

GOULART, Marcelo Pedroso. Elementos para uma teoria geral do Ministério Público.Belo Horizonte: Arraes, 2013.

HAYDEN, Grant M.; ELLIS, Stephen E. Law and Economics after Behavioral Economics. Kansas Law Review, v. 55, p. 629-675, 2007.

HOPE, Tim. La riduzione dela criminalità, la sicureza locale e la nuova filosofia del management pubblico. Dei Dellitti e Delle Pene – Rivista di Studi Sociali, Storici e Giuridici sulla questione criminale, Milano, anno IX, n. 1-2-3, p. 207-229, gen.-dec. 2002.

______. What’s what? Evaluating the mechanisms of crime reduction projects. Journal of Police Studies, n. 25, jan. 2012.

LISTOKIN, Yair. Crime and (with a lag) Punishment: Equitable Sentencing and the

Implications of.Yale Law School Legal Scholarship Repository. Faculty Scholarship Series. Paper 552. 2007. Disponível em:<http://digitalcommons.law.yale.edu/fss_papers/552>. Acesso em: 10 set. 2015.

JESUS, Damásio Evangelista. Segurança Pública: diagnóstico, prevenção – o panorama da criminalidade a partir da realidade da cidade de São Paulo – Brasil. In: LEAL, César Barros; PIEDADE JÚNIOR, Heitor. A violência multifacetada – estudos sobre a violência e a segurança pública. Belo Horizonte: Del Rey, 2003. p. 41-80.

JOLLS, Christine; SUNSTEIN, Cass R. Debiasing trough law. Journal of Legal Studies, v. 35, p. 199-241, jan. 2006.

______; ______; THALER, Richard. A behavioral approach to law and economics. Stanford Review, v. 50, p. 1471-1550, may 1998.

KAPELIUSHNIKOV, Rostislav. Behavioral economics and the “new” paternalism. Russian Journal of Economics, Moscou, n. 1, p. 81-107, 2015.

KELLING, George L.; COLES, Catherine M. Fixing broken windows – restoring order and reducing crime in our communities. New York: Touchstone, 1997.

LIPSKY, Michael. Los empleados de base en la elaboración de políticas públicas. In:

BRUGUÉ, Quim; SUBIRATS, Joan. Lecturas de gestión pública. Madrid: MAP, 1996. p. 281-297.

McADAMS, Richard H.; ULEN, Thomas S. Behavioral criminal law and economics.

University of Illinois Law and Economics Research Paper nº LE0-8-035, nov. 2008.

Disponível em: <http://www.law.uchicago.edu/files/files/244-440.pdf>. Acesso em: 03 jun. 2016.

MENEGUIN, Fernando B.; ÁVILA, Flávia. A economia comportamental aplicada a políticas públicas. In: ÁVILA, Flávia; BIANCHI, Ana Maria (Org.). Guia de Economia

Comportamental e Experimental. São Paulo: EconomiaComportamental.org, 2015. p. 209219.

MUNGAN, Murat C.; KLICK, Jonathan. Identifying Criminals’ Risk Preferences.

Pennsylvania Law School Legal Scholarship Repository. Faculty Scholarship Series. Paper 1534. 2015. Disponível em: <http://scholarship.law.upenn.edu/faculty_scholarship/1534>. Acesso em: 15 set. 2015.

OLIVEIRA, José Ferreira de. As políticas de segurança e os modelos de policiamento – a emergência do policiamento de proximidade. Lisboa: Almedina, 2006.

OLIVEIRA, Luciano Moreira de. O Ministério Público brasileiro e a implementação de políticas públicas. Revista de Informação Legislativa, Brasília, ano 50, n. 198, p. 225-240, abr.-jun. 2013.

PEARCE, Jenny. Collective action or public participation? Complementary or contradictory democratization strategies in Latin America? Malden-MA, Bulletin of Latin American Research, v. 23, n. 4, p. 483-504, 2004.

PERUZZOTTI, Enrique. La politica de accountability social en America Latina. Argentina, Disponível em: <http://controlatugobierno.com/archivos/bibliografia/peruzzottiaccountability .pdf>. Acessoem: 15 maio 2016.

POLINSKY, A. Mitchell; SHAVELL, Steven. The fairness of sanctions: some implications for optimal enforcement policy. American Law and Economics Review, v. 2, n. 2, p. 223-237, 2000.

POSNER, Eric A. Law and Social Norms. [Cambridge]: Harvard University Press, 2002.

POSNER, Richard A. Economic Analysis of Law. 8. ed. New York: Aspen Publishers, 2011.

______; ARNOLD, Carla. Direito e Econonomia no Common Law, Civil Law e Nações em Desenvolvimento. Revista da Faculdade de Direito UniRitter, n. 10, p. 119-136, 2009.

RODRIGUES, Geisa de Assis. Ação civil pública e termo de ajustamento de conduta – teoria e prática. Rio de Janeiro: Forense, 2006.

RODRIGUES, João Gaspar. Segurança Pública e comunidade: alternativas à crise. Porto Alegre: S. A. Fabris, 2009.

ROMAN, John; FARRELL, Graham. Cost-benefit analysis for crime prevention: opportunity costs, routine savings ad crime externalities. Crime Prevention Studies, New York, v. 14, p. 53-92, 2002.

SABADELL, Ana Lucia. “Segurança Pública”, prevenção e movimento feminista: uma aproximação ao caso alemão. Revista Brasileira de Ciências Criminais, São Paulo, ano 8, n. 29, p. 53-67, jan.-mar. 2000.

SAPORI, Luís Flávio. Segurança pública no Brasil: desafios e perspectivas. Rio de Janeiro: FGV, 2007.

SELMINI. Rossella. I “nuovi” strumenti delle politiche di sicurezza. Dei Dellitti e Delle Pene – Rivista di Studi Sociali, Storici e Giuridici sulla questione criminale, Milano, anno IX, n. 1-2-3, p. 177-190, gen.-dec. 2002.

SILVA, Jorge da. Controle da Criminalidade e Segurança Pública na nova ordem constitucional. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2008.

SIMUNDZA, Daniel. Criminal registries, community notification, and optimal avoidance. International Review of Law and Economics, n. 39, p. 73-82, 2014.

SIQUEIRA, Lia de Souza; TABAK, Benjamim Miranda; AGUIAR, Julio Cesar. A rede de proteção à mulher vítima de violência doméstica: uma visão econômica de sua articulação pelo Ministério Público. In: TABAK, Benjamin Miranda; AGUIAR, Julio Cesar de (Org.). O Ministério Público e os desafios do século XXI: uma abordagem juseconômica. Curitiba: Editora CRV, 2015. p. 185-217.

SMULOVITZ, Catalina. Judicialización y Accountability Social en Argentina. In: XXII

International Conference de la Latin American Studies Association, 2001, Washington.

Disponível em: <http://lasa.international.pitt.edu/Lasa2001/SmulovitzCatalina.pdf>. Acesso: 10 maio 2016.

SOUZA, João Paulo Moreira de Carvalho; CUNHA, Maria Silva da. Evidências sobre a vitimização no Brasil: uma análise econométrica. Economic Analysis of Law Review, Brasília, v. 6, n. 2, p. 206-227, jul.-dez. 2015.

SUXBERGER, Antonio Henrique Graciano. Democracia na gestão de segurança pública. Revista do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, Brasília, n. 4, p. 331-377, 2010.

______. Ministério Público e Política Criminal: uma segurança pública compromissada com os direitos humanos. Curitiba: Juruá, 2010.

TABAK, Benjamin Miranda. A Análise Econômica do Direito, Proposições Legislativas e Políticas Públicas. Revista de Informação Legislativa, Brasília, n. 205, ano 52, p. 321-345, jan.-mar. 2015.

VALENTE, Manuel Monteiro Guedes. Teoria Geral do Direito Policial. 4. ed. Coimbra: Almedina, 2014.

VIANNA, Luiz Werneck, et. al. A judicialização da política e das relações sociais no Brasil.

ed. Rio de Janeiro: Revan, 2014.

WINDEN, Frans Van; ASH, Elliott. On the Behavioral Economics of Crime. Review of Law & Economics, Amsterdam, 8:1, p. 181-213, 2012.

ZACKSESKI, Cristina Maria; GOMES, Patrick Mariano. O que é ordem pública no sistema de justiça criminal brasileiro? Revista Brasileira de Segurança Pública, São Paulo, v. 10, n. 1, p. 208-125, fev.-mar. 2016.

Downloads

Publicado

2017-12-09

Versões