Esta é uma versão desatualizada publicada em 2020-02-04. Leia a versão mais recente.

MARX, NATUREZA E MINERAÇÃO: DA INDÚSTRIA EXTRATIVA PURA ÀS SOCIEDADES POR AÇÕES/ MARX, NATURE AND MINING: FROM PURE EXTRACTIVE INDUSTRY TO ANONYMOUS SOCIETY/MARX, NATURALEZA Y MINERÍA: DE LA INDUSTRIA EXTRACTIVA PURA A LAS SOCIEDADES ANÓNIMAS

Autores

  • Vitor Bartoletti Sartori Prof. Adjunto da UFMG

DOI:

https://doi.org/10.22409/rcj.v6i14.757

Palavras-chave:

Marx, Natureza externa, Mineração, Indústria extrativa./Keywords, external nature, mining, extractive industry./Palavras clave, Naturaleza externa, Minería, Industria extractiva.

Resumo

MARX, NATUREZA E MINERAÇÃO: DA INDÚSTRIA EXTRATIVA PURA ÀS SOCIEDADES POR AÇÕES

Resumo: Neste texto, pretendemos explicitar o tratamento marxiano da mineração. Passaremos, primeiramente, pela relação homem-natureza no que diz respeito ao ponto. Analisaremos, assim, o desenvolvimento da indústria mineradora, quem segundo Marx, vai da unidade imediata com a natureza até o afastamento gritante diante desta, que está presente nas sociedades por ações. A partir daquilo que o filósofo brasileiro José Chasin chamou de análise imanente procuraremos explicitar como que, em Marx, coloca-se o liame entre desenvolvimento capitalista, mineração e as diversas figuras da indústria extrativa. Ao tratar das contradições desta última, mostraremos que Marx não tem uma relação acrítica quanto ao tema, sendo suas posições, sob diversos aspectos, atuais.

 

MARX, NATURE AND MINING: FROM PURE EXTRACTIVE INDUSTRY TO ANONYMOUS SOCIETY

Abstract: In this text, we intend to explain the Marxian treatment of mining. We will first go through the man-nature relationship with respect to the point. Thus, we will analyze the development of the mining industry, who according to Marx, goes from the immediate unity with nature to the blatant distance before it, which is present in stock corporations. From what the Brazilian philosopher José Chasin called an immanent analysis, we will try to explain how, in Marx, the link between capitalist development, mining and the various figures of the extractive industry is placed. When dealing with the contradictions of the latter, we will show that Marx does not have an uncritical relationship as to the subject, being his positions, under several aspects, current.

 

MARX, NATURALEZA Y MINERÍA: DE LA INDUSTRIA EXTRACTIVA PURA A LAS SOCIEDADES ANÓNIMAS

Resumen: En este texto, pretendemos explicar el tratamiento marxista de la minería. Primero pasaremos por la relación hombre-naturaleza con respecto al punto. Así, analizaremos el desarrollo de la industria minera, que según Marx, va desde la unidad inmediata con la naturaleza hasta la distancia flagrante ante ella, que está presente en las sociedades anónimas. A partir de lo que el filósofo brasileño José Chasin llamó un análisis inmanente, trataremos de explicar cómo se sitúa en Marx el vínculo entre el desarrollo capitalista, la minería y las diversas figuras de la industria extractiva. Al tratar las contradicciones de este último, demostraremos que Marx no tiene una relación acrítica en cuanto al tema, siendo sus posiciones, bajo varios aspectos, actuales.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALTHUSSER, Louis. A favor de Marx. Trad. Dirceu Lindoso. São Paulo: Zahar, 1979.

BERNARDO, João. Economia dos conflitos sociais. São Paulo: Expressão popular, 2009.

BUKHARIN, Nicolai. A economia mundial e o imperialismo. Trad. Raul de Carvalho. São Paulo: Abril cultural, 1984.

CHASIN, José. Marx: Estatuto Ontológico e Resolução Metodológica. São Paulo: Boitempo, 2009.

CHESNAIS, François. A mundialização do capital. Trad. Silvana Finzi. São Paulo: Xamã, 1996.

FOSTER, John Bellamy. A ecologia de Marx: materialismo e Natureza. Trad. Maria Tereza Machado. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.

_________. The Communist Manifesto and the Environment. In: Socialist Register 1998. Toronto: University of Toronto, 1998.

GRESPAN, Jorge. As formas da mais-valia: concorrência e distribuição no livro III de O capital. In: Crítica marxista 33. São Paulo: Unesp, 2011 b (pp.9-30)

HARVEY, David. O novo imperialismo. Trad. Adail Sobral e Maria Stela Gonçalves.  São Paulo: Loyola, 2005.

_________. Para entender O capital (livros II, III). Trad. Rubens Enderle. São Paulo, 2014.

HILFERDING, Rudolf. O capital financeiro. Trad. Reinaldo Mestrinel. São Paulo: Abril cultural, 1985.

KATZ, Cláudio. Neoliberalismo, neodesarrollismo, socialismo. Buenos Aires: Editorial Alba, 2016.

LENIN, V.I. O imperialismo, fase superior do capitalismo. Trad. Leila Prado. São Paulo: Hucitec, 2005.

LÖWY, Michael. O que é ecossocialismo?. São Paulo: Cortez, 2014.

LUKÁCS, György. Conversando com Lukács. Trad. Giseh Vianna Konder. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1969.

_________. História e consciência de classe. Trad. Rodnei Nascimento. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

_________. Ontologia do ser social I. Trad. Carlos Nelson Coutinho, Mario Duayer e Nélio Schneider. São Paulo: Boitempo, 2012.

_________. Para uma ontologia do ser social II. Tradução por Nélio Schneider. São Paulo: Boitempo, 2013.

________. Technology and Social Relations. In: New Left Review I/39. London, 1966.

LUXEMBURGO, Rosa. A acumulação de capital. Trad. Muniz Bandeira. Rio de Janeiro: Zahar, 1970.

MARX, Karl. MARX, Karl. A luta de classes na Rússia. Trad. Nélio Schneider. São Paulo: Boitempo, 2013 b.

_________. A nova gazeta renana. Trad. Lívia Cotrim. São Paulo: Educ, 2010.

_________. Capítulo VI inédito de O capital. Trad. Klaus von Puchen. São Paulo: Centauro, 2004 b.

_________. Crítica à filosofia do Direito de Hegel. Trad. Rubens Enderle e Leonardo de Deus. São Paulo: Boitempo, 2005

________. Grundrisse. Trad. Mario Duayer. São Paulo: Boitempo, 2011.

________. Manuscritos econômico-filosóficos. Trad. Jesus Ranieri. São Paulo: Boitempo, 2004 a.

_________.O capital, Livro I, Volume I. Trad. Regis Barbosa e Flávio R. Kothe São Paulo: Nova Cultural, 1996.

_________. O Capital, Livro I. Trad. Rubens Enderle. São Paulo: Boitempo, 2013 a.

_________. O Capital, Livro I, Volume II. Trad. Regis Barbosa e Flávio R. Kothe São Paulo: Nova Cultural, 1996 b.

__________. O Capital, Livro II, Volume II. Trad. Regis Barbosa e Flávio R. Kothe São Paulo: Nova Cultural, 1985

_________. O capital, livro III, tomo I. Trad. Tradução por Regis Barbosa e Flávio R. Kothe São Paulo: Nova Cultural, 1986 a

_________. Teorias da mais-valia. Trad. Reginaldo Sant´Anna. São Paulo: Civilização brasileira, 1980

MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A sagrada família. Trad. Marcelo Backers. São Paulo: Boitempo, 2003.

_________. Ideologia alemã. Trad. Rubens Enderle. São Paulo: Boitempo, 2007.

MÉSZÁROS, István. Para além do capital. Trad. Paulo César Castanheda e Sérgio Lessa. São Paulo: Boitempo, 2002.

MARTINS, Maurício Vieira. Marx, Spinoza e Darwin, pensadores da imanência. Niterói: Coleção Niepe Marx, 2017.

PRADO JR, Caio. História econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1963.

SARTORI, Vitor Bartoletti. Sociedades capitalistas tardias, o livro III de O capital e a dialética entre trabalho e as figuras econômicas concretas. In: Revista brasileira de estudos organizacionais V.6, n. 1. Curitiba: UFPR, 2019 (No prelo)

_________. Trabalho, riqueza e natureza humana: Marx e a crítica ao modo de produção capitalista. In: Sapere Aude. Belo Horizonte, PUC Minas, 2018.

SCHMIDT, Alfred. El concepto de naturaleza em Marx. Trad. Eduardo Pietro. Madrid: Siglo XXI, 1977.

Downloads

Publicado

2020-02-04

Versões