A VACINAÇÃO COMPULSÓRIA CONTRA O SARS-COV-2 COMO INSTRUMENTO CONCRETIZADOR DO DIREITO À SAÚDE
Resumo
O propósito do artigo é averiguar se a vacinação compulsória contra o Sars-Cov-2 é meio legítimo de efetivação democrática do direito à saúde pública no Brasil. Para responder ao questionamento, foram resgatadas experiências ocorridas durante a aplicação de políticas públicas de vacinação em massa no Brasil e explicou-se o direito à saúde pública na democracia brasileira e os parâmetros de vacinação adotados no mundo perante a crise pandêmica. Por fim, analisou-se a vacinação como instrumento de concretização de direitos fundamentais. O método utilizado foi o hipotético-dedutivo e a técnica de pesquisa bibliográfica documental. Conclui-se que a vacinação obrigatória como medida de enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do Coronavírus há que se consubstanciar em provas de que os benefícios da vacinação superam o risco de ministrá-la e que a obrigatoriedade vincula, especialmente, o Estado que deverá implementá-la de forma responsável e com clareza de informações.