THE LEGAL CULTURALISM AS A NOT-REDUCTIONIST OVERCOMING OF THE LEGAL POSITIVISM

A LITTLE VALUED COMPONENT OF THE LINGUISTIC TURNING OF LAW IN BRAZIL

Authors

  • Saulo de Oliveira Pinto Coelho Universidade Federal de Goiás - UFG

DOI:

https://doi.org/10.22409/rcj.v4i7.189

Keywords:

Culturalismo Jurídico, Pensamento Jurídico Brasileiro, Giro linguístico, Culturalism, Positivism, Brazilian Legal Philosophy.

Abstract

Legal positivism, the hegemonic discourse of legal theory between the 30s and the 60s of the twentieth century, is submitted to a deep revision. However, from the plurality of perspectives then a result of this effort of overcoming, few are those that accomplish to do it beyond a chronological dimension, especially because of a continuity of the same reductionisms that marked positivism. Brazilian Juridical Culturalism, as a movement dedicated to overcome positivism, does not give up on the effort to think the totality of Law, that is, to make Contemporary Philosophy of Law without losing its identity with itself. Through an actualization of Brazilian legal philosophy anchored in an dialogue with Kant and Hegel, aiming, as Hegel himself, to sublate the dualities that characterizes modernity, so juridical founded by positivism, Brazilian Juridical Culturalism has with itself an immense directing potential to the national juridical reflection.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Saulo de Oliveira Pinto Coelho, Universidade Federal de Goiás - UFG

Mestre e Doutor em Teoria do Direito. Professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás. Professor do Programa de Mestrado Profissional em Direitos e Políticas Públicas da UFG e do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Direitos Humanos da UFG

References

ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia. 5. ed. Vol. 8. Lisboa: Editorial Presença, 2000.

ACERBONI, Lidia. A Filosofia Contemporânea no Brasil. São Paulo: Grijalbo, 1969. Tradução de João Bosco Feres.

APEL, Karl-Otto apud GRONDIN, Jean. Introdução à Hermenêutica Filosófica. São Leopoldo: Ed. Unisinos, 1999. Tradução de Benno Dischinger.

BOURGEOIS, Bernard. O Pensamento Político de Hegel. São Leopoldo: Unisinos, 2000.

BROCHADO FERREIRA, Mariá Aparecida. Consciência Moral e Consciência Jurídica. Belo Horizonte: Mandamentos, 2002.

BRUGGER, Walter. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Herder, 1969.

CÉSAR, Constança Marcondes. ‘La PhilosofiecontemporaineauBrésil”apud SEVERINO, Antõnio Joaquim. A Filosofia Contemporânea no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1999.

COELHO, Luiz Fernando. Teoria da Ciência do Direito. São Paulo: Saraiva, 1974.

CRIPPA, Adolpho (org.). As Idéias Filosóficas no Brasil. Vol. 2. Século XX – parte I. São

Paulo: Convívio, 1978.

FARALLI, Carla. La Filosofia del Diritto Contemporanea. Roma-Bari: Laterza, 2000.

______. A Filosofia Contemporânea do Direito. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

FRANÇA, Leonel. Noções de História da Filosofia. 21. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1973.

______. Crise e Verdade da Consciência Moral. Síntese – Nova Fase. Belo Horizonte: Loyola, n. 83, v. 25, 1998.

HARTMANN, Nicolai. A Filosofia do Idealismo Alemão. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1976.

HEGEL, G.W.F. Fenomenologia do Espírito. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2007.

HYPPOLITE. Gênese e Estrutura da Fenomenologia do Espírito de Hegel. 2. ed. São

Paulo: Discurso Editorial, 2003.

INWOOD, Michael. Dicionário Hegel. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.

LARA, Tiago Adão. Os Caminhos da Razão no Ocidente. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 1988.

MACHADO NETO, Antônio Luís. História das Idéias Jurídicas no Brasil. São Paulo: Grijalbo, 1969.

MAIA, Antonio Cavalcanti (org.) et al. Perspectivas Atuais da Filosofia do Direito. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2005.

MENDES, Celso. Filosofia Jurídica no Brasil. São Paulo: IBRASA, 1992

MENEZES, Djacir. Dialética e Metafísica. Revista Brasileira de Filosofia. v. 2, fasc.2, p.

-301, São Paulo, 1952, p. 289.

______. John Dewey. Revista Brasileira de Filosofia, v. 2, fasc. 3, p. 589-92, São Paulo, 1952.

______. Filosofia e diálogo. Revista Brasileira de Filosofia, v. 6, fasc. II, p.224-235, São Paulo, 1956.

______. A Querela Anti-Hegel. Rio de Janeiro: Zahar, 1960.

______. A Filosofia no Brasil no século XX. Revista Brasileira de Filosofia, São Paulo, v. 6, fasc. 2, p. 192-212,1978.

PACINI, Dante. Crise filosófica do século atual: ensaio sobre a fenomenologia do entendimento, do conhecimento e do sentimento. São Paulo: Record, 1969.

PAIM, Antônio. História das Idéias Filosóficas no Brasil. São Paulo: Grijalbo, 1967.

______. Problemática do Culturalismo. 2. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1995.

REALE, Miguel. Cinco Temas do Culturalismo. São Paulo: Saraiva, 2000.

______. Filosofia do Direito. 20 ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

______. Fontes e Modelos do Direito: para um novo paradigma hermenêutico. São Paulo: Saraiva, 1994.

SALGADO, Joaquim Carlos. O Aparecimento do Estado na “Fenomenologia do Espírito de Hegel’. Revista da Faculdade de Direito da UFMG. Belo Horizonte: UFMG, n. 17, p. 182- 184, 1976.

______. A Idéia de Justiça no Mundo Contemporâneo. Belo Horizonte: Del Rey, 2006.

______. Notas de aula dos Seminários Hegelianos Superiores. Belo Horizonte: Programa de Pós-Graduação em Direito, ago-dez. 2006.

SANTOS. José Henrique dos. O Trabalho do Negativo: ensaios sobre a Fenomenologia do Espírito. São Paulo: Loyola, 2007.

SCIACCA. Michele Federico. La Filosofia Hoy: de los Orígenes románticos hasta los problemas actuales. 2. Vols. Barcelona: Editorial Luis Miracle, 1960. Tradução de Claudio Maton Rossi e Juan Ruiz Cuevas.

SEVERINO, Antônio Joaquim. A Filosofia Contemporânea no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1999.

VAZ, Henrique Cláudio de Lima. O Pensamento Filosófico no Brasil de Hoje. In:

______. Escritos de filosofia: problemas de fronteira. 3. ed. São Paulo: Loyola, 2002.

WOLKMER, Antônio Carlos. A História do Direito no Brasil. 2. ed. Rio: Forense, 2000.

Published

2017-06-13 — Updated on 2021-03-30

Versions