JUSTICIA DE TRANSICIÓN Y AMNISTÍA EN BRASIL

LA PARADOJA DE UNA "TRANSICIÓN NEGOCIADA"

Autores/as

  • Vitor Umbelino Soares Junior Universidade Federal de Goiás (UFG) Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO)

DOI:

https://doi.org/10.22409/rcj.v6i13.553

Palabras clave:

Teoria do Direito, Direito Constitucional, Instituições Políticas, Jurisdição Constitucional

Resumen

En este artículo trato de demostrar cuáles son las posibles relaciones entre justicia transicional, amnistía y consolidación del estado de derecho, abordando los principales aspectos que resultaron en la aprobación de la Ley No. 6.683 / 79, el significado del término amnistía en el contexto de la redemocratización brasileña, así como la paradoja de una transición supuestamente negociada entre las fuerzas gubernamentales y la oposición al régimen autoritario. El análisis de temas sensibles al proceso de transición brasileño tiene en cuenta la interpretación hegemónica, incluso adoptada por la Suprema Corte Federal, de la Ley de Amnistía, basada en una premisa errónea de que nació como resultado de un acuerdo político entre el gobierno y la sociedad civil. En este sentido, busco señalar las consecuencias inevitables de tal interpretación para el mantenimiento de límites que obstaculizan los avances de la justicia transicional en Brasil y, en consecuencia, la consolidación de una democracia sustancial como fundamento del Estado de Derecho.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Vitor Umbelino Soares Junior, Universidade Federal de Goiás (UFG) Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO)

1) Mestre em Direitos Humanos pela Universidade Federal de Goiás (UFG)

2) Juiz de Direito titular do Juizado de Violência Doméstica do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO)

3) Professor de Processo Constitucional na Faculdade Almeida Rodrigues (FAR)

 

 

Citas

ABRÃO, Paulo. Direito à verdade e à justiça na transição política brasileira. In: ABRÃO, Paulo; GENRO, Tarso. Os direitos da transição e a democracia no Brasil: Estudos sobre Justiça de Transição e Teoria da Democracia. Belo Horizonte: Fórum, 2012. p. 59-80.

ABRÃO, Paulo; TORELLY, Marcelo. Mutações do conceito de anistia na Justiça de Transição Brasileira: a terceira fase de luta pela anistia. Revista de Direito Brasileira, Brasil: Ministé-rio da Justiça, v. 3, n. 2, p. 357-378, jul./dez. 2012.

ABRÃO, Paulo; TORELLY, Marcelo. Justiça de Transição no Brasil: a dimensão da repara-ção. Revista Anistia Política e Justiça de Transição, Brasil: Ministério da Justiça, v. 3, p. 108-139, jan./jun. 2010.

BRASIL. Comissão Nacional da Verdade. Relatório / Comissão Nacional da Verdade. –Recurso eletrônico. Brasília: CNV, 2014. 976 p. Disponível em: <http://www.cnv.gov.br/>. Acesso em: 9 jul. 2019.

CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS. Gomes Lund e outros (“Guer-rilha do Araguaia”) vs. Brasil, sentença de 24 de novembro de 2010, Série C, nº 219.

CHOUKR, Fauzi Hassan. Transição e Consolidação da Democracia. Florianópolis: Empório do Direito, 2016.

FICO, Carlos. A negociação parlamentar da anistia de 1979 e o chamado “perdão aos tortura-dores”. Revista Anistia Política e Justiça de Transição, Brasil: Ministério da Justiça, v. 4, p. 318-333, jul./dez. 2010.

FIGUEIREDO, João Baptista. Revista Veja. ed. Abril. n. 488, p. 29, jan. 1978.

FILIPPINI, Leonardo; MAGARREL, Lisa. Instituciones de la Justicia de Transición y contex-to político. In: RETTBERG, Angelika (Org.). Entre el perdón y el paredón: preguntas y dilemas de la justicia transicional. Bogotá: Universidad de los Andes, 2005. p. 143-170.

GASPARI, Elio. A ditadura derrotada. 2. ed. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2014.

GENRO, Tarso. Teoria da Democracia e Justiça de Transição. In: ABRÃO, Paulo; GENRO, Tarso. Os direitos da transição e a democracia no Brasil: estudos sobre Justiça de Transi-ção e teoria da democracia. Belo Horizonte: Fórum, 2012, p. 91-107.

GONÇALVES, Raquel Cristina Possolo; MEYER, Emilio Peluso Neder. Responsabilização individual de perpetradores de crimes contra a humanidade em regimes autoritários: im-portância de sua implementação no contexto brasileiro. In: MEYER, E. P. N. (Org.). Justiça de transição em perspectiva transnacional. Belo Horizonte: Initia Via, 2017. p. 273-297.

GRECO, Heloísa Amélia. Dimensões fundacionais da luta pela anistia. Tese de Doutorado. Curso de Pós-graduação das Faculdades de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte: 2003.

MEYER, Emilio Peluso Neder. Ditadura e Responsabilização: Elementos para uma Justiça de Transição no Brasil. Belo Horizonte: Arraes Editores, 2012.

OLIVEIRA, Ana Carolina Rezende; OLIVEIRA, Mariana Rezende. A memória em disputa no julgamento da arguição de descumprimento de preceito fundamental nº 153. In: MEYER, E. P. N. (Org.). Justiça de transição em perspectiva transnacional. Belo Horizonte: Initia Via, 2017. p. 253-272.

PAIXÃO, Cristiano. Direito à verdade, à memória e à reparação. In: SOUSA JÚNIOR, José Geraldo et al. (Orgs.). O direito achado na rua: introdução crítica à justiça de transição na América Latina, 1ª. Ed, Brasília: UnB, 2015. p. 273-281.

PEREIRA, Anthony W. Ditadura e repressão: O autoritarismo e o estado de direito no Bra-sil, no Chile e na Argentina. Tradução Patrícia de Queiroz Carvalho Zimbres. São Paulo: Paz e Terra, 2010.

QUINALHA, Renan. Justiça de Transição: contornos do conceito. 2012. 174 p. Dissertação de Mestrado em Direito -Universidade de São Paulo, São Paulo.

ROCHA, Antônio Sérgio. Genealogia da constituinte: do autoritarismo à democratização. Lua Nova: Revista de cultura e política, São Paulo, n. 88, p. 29-87, 2013.

SIKKINK, Kathryn. The Justice Cascade: How Human Rights Prosecutions are Changing World Politics. New York -London: W. W. Norton & Company, 2011.

SOUSA, Jesse Jane Vieira de. Anistia no Brasil: um processo político em disputa. In: ABRÃO, Paulo; PAYNE, Leigh A.; TORELLI, Marcelo D. (Orgs.). A anistia na era da res-ponsabilização: o Brasil em perspectiva internacional e comparada. Brasília: Ministério da Justiça, Comissão de Anistia; Oxford: Oxford University, Latin American Center, 2011, p. 188-211.

TEITEL, Ruti G. “Transitional justice genealogy”. Harvard Human Rights Journal. 16: 69-94, Spring, Cambridge, MA, 2003.

TORELLY, Marcelo D. Justiça de Transição e Estado Constitucional de Direito -Perspec-tiva Teórico-Comparativa e Análise do Caso Brasileiro. Belo Horizonte: Fórum, 2012.

VAN ZYL, Paul. Promovendo a Justiça Transicional em sociedades pós-conflito. Tradução de Vanda Davi de Oliveira. Revista Anistia Política e Justiça de Transição, Brasil: Ministério da Justiça, n. 1, p. 32-55, jan./jun. 2009.

WACQUANT, Loic. As prisões da miséria. Tradução André Telles. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

##submission.downloads##

Publicado

2019-08-06 — Actualizado el 2021-04-01

Versiones