A CONSTITUTION MANTRISANTE DANS LES DISCOURS POLITIQUES DANS LE PROCESSUS DE MISE EN ŒUVRE DE DILMA ROUSSEFF

UNE ENQUÊTE SUR L'EFFICACITÉ PERFORMATIVE DU MOT AUTORISÉ

Auteurs-es

  • Danilo José Viana da Silva Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Pernambuco.
  • Alexandre Ronaldo da Maia de Farias Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Pernambuco.

DOI :

https://doi.org/10.22409/rcj.v4i9.327

Mots-clés :

Constituição, Discurso, Mantra, Pierre Bourdieu / Keywords, Constitution, Speech, Pierre Bourdieu / Palabras Clave, Constitución, Pierre Bourdieu.

Résumé

Cet article vise à analyser le processus de divinisation du texte constitutionnel dans les discours de défense de la destitution de l'ancienne présidente Dilma Rousseff. Avec l'aide de la sociologie de Pierre Bourdieu, il a été possible d'analyser les stratégies symboliques utilisées pour transformer une relation de force politique en une relation sacrée, où le discours des droits finit par prendre un parti pris religieux. Ainsi, des extraits des discours des juristes impliqués ont été analysés afin de tester l'hypothèse de la divinisation de la constitution et son évocation fréquente comme pratique de légitimation discursive. L'hypothèse pourrait être testée dans la mesure où l'analyse des discours a permis de déterminer dans quel sens les juristes ont employé des tactiques qui, conjuguées à des éléments politiques, religieux et juridiques, ont permis une construction manichéenne du processus, transformant la Constitution en Mantra , sacré, et le discours de destitution au nom du Bien.

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Bibliographies de l'auteur-e

Danilo José Viana da Silva, Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Pernambuco.

Doutorando e Mestre (2014) em Filosofia e Teoria Geral do Direito pelo Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Pernambuco (PPGD/UFPE). Graduado (2012) em Direito pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). Atualmente desenvolve pesquisas sobre a eficácia performativa da palavra autorizada nos campos acadêmico e jurídico, bem como sobre os processos de produção de expectativas pelo universo acadêmico-jurídico tendo por base a sociologia Reflexiva de Pierre Bourdieu.

Alexandre Ronaldo da Maia de Farias, Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Pernambuco.

Possui graduação em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (1995), mestrado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (1999), mestrado em Teorías Críticas Del Derecho y Democracia En Ibero - Universidad Internacional de Andalucía (2000) e doutorado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (2002). Atualmente é professor adjunto 4 da Universidade Federal de Pernambuco. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Filosofia do Direito, atuando principalmente nos seguintes temas: filosofia do direito, teoria geral do direito, hermenêutica jurídica, teoria da argumentação jurídica e argumentação jurídica. Foi coordenador de extensão do curso de direito da UFPE e o 1º Vice-Presidente da Associação Brasileira de Filosofia do Direito e Sociologia do Direito - ABRAFI. Licenciou-se das atividades acadêmicas por cessão ao Governo do Estado de Pernambuco, atuando junto à Secretaria do Governo (SEGOV). Voltou a lecionar na Faculdade de Direito do Recife (Universidade Federal de Pernambuco) em 2014. É o atual coordenador do curso de graduação em direito (desde 2016).

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Publié-e

2017-12-09 — Mis(e) à jour 2021-03-31

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