JUSTICE COMMUNAUTAIRE DE RESTAURATION : 

VOIES VERS ÉMANCIPATION DE LA JUSTICE

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.22409/rcj.v9i23.45445

Mots-clés :

Resolução de Conflitos, Justiça Restaurativa, Justiça Comunitária, Sistema de Justiça, Emancipação

Résumé

Cet article a pour problème central la vérification de la possibilité de renforcer l'émancipation sociale et la justice à travers la construction d'un paradigme de justice réparatrice dans la communauté. Cela part de l'hypothèse que les pratiques réparatrices communautaires peuvent favoriser un processus d'émancipation à double sens, favorisant une transformation de la perception de la communauté de ce qu'est la justice, tout en permettant au système de justice traditionnelle et à la justice réparatrice elle-même d'être remodelés à partir des expériences communautaires. La recherche est basée sur l'approche qualitative, utilisant la méthode hypothétique-déductive et la technique de recherche bibliographique. Les objectifs, définis de manière séquentielle dans les chapitres sur le développement, sont les suivants : démontrer comment le pouvoir judiciaire a éclaté en tant qu'instance principale de résolution des conflits, ainsi que l'adoption du paradigme rétributif et sa crise subséquente ; dans le contexte de la diversification vers des mécanismes de contrôle formels, présenter la justice réparatrice comme un mode légitime de résolution des conflits, en plus de son parcours dans le scénario brésilien et des obstacles rencontrés dans son application ; et enfin, s'enquérir de la possibilité de construire un paradigme communautaire restaurateur dans le pays comme vecteur d'émancipation, basé sur des préceptes liés à la justice communautaire et au pluralisme juridique, en plus d'analyser les projets développés dans ce contexte et la faisabilité d'étendre ce modèle en le contexte national.

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Bibliographies de l'auteur-e

Gabriela Maia Rebouças, Universidade Tiradentes - UNIT SE

 Doutora em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com estágio pós-doutoral no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES-UC-PT) com bolsa CAPES (2015/2016). Docente na Universidade Tiradentes (2001-atual) nos cursos de direito, coordena o Programa de Pós-graduação em Direitos Humanos (2017-atual). Advogada, Líder do grupo de pesquisa ativo na base do CNPq "Acesso à justiça, direitos
humanos e resolução de conflitos" (Unit/SE).  

Vilobaldo Cardoso Neto, Universidade Tiradentes - UNIT SE

Doutorando em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestre em Direitos Humanos pela Universidade Tiradentes - UNIT (2016). Especialista em Direito Penal e Processual Penal pela Faculdade de Direito Prof. Damásio de Jesus - FDDJ (2014). Graduado em Direito pela UNIT (2012). Foi bolsista pela FAPITEC/SE (2014-2016). Atualmente é Professor Adjunto na Universidade Tiradentes, onde leciona a disciplina Direito Processual Penal. Coordenador Operacional do Curso de Direito da UNIT, Campus Farolândia. Membro do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Direito e da Comissão Própria de Avaliação da UNIT. Foi Vice-Presidente da Comissão Permanente Disciplinar da UNIT (2018). Advogado.   http://orcid.org/0000-0002-3053-3049

Anne Carolline Rodrigues Da Silva Brito, Universidade de Brasília (UNB)

Mestranda em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (FD-UnB). Graduada em uma Direito pela Universidade Tiradentes (Unit/SE). Integrante dos grupos de pesquisa "Laboratório de Estudos Interdisciplinares sobre Acesso à Justiça e Direitos nas Américas" (UnB), "Acesso à justiça, direitos humanos e resolução de conflitos" (Unit/SE) e "Grupo de Pesquisa e Estudos Avançados em Justiça Restaurativa" (GPEAJURES-Unit/SE). Advogada. 

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Publié-e

2021-10-25