RESENHA DO LIVRO ESTADO DE EXCEÇÃO, DE GIORGIO AGAMBEN

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Resumo

“Estado de Exceção” é um dos nove livros que compõem o extenso projeto “Homo Sacer”, do filósofo italiano Giorgio Agamben. Sua edição primeira (“Stato di Eccezione” na versão original) data de 2003. O livro apresenta conceitos bastante caros ao autor, fundamentais para a compreensão inclusive de suas análises mais recentes, a exemplo daquelas consignadas em “Reflexões sobre a Peste: ensaios em tempos de pandemia” (AGAMBEN, 2020). Para Agamben, a situação de pânico generalizado e a suspenção do funcionamento normal da vida durante a pandemia (ainda em estágio mais próximo do epidêmico enquanto o autor escrevia) confirmariam seu diagnóstico: o estado de exceção tende a se tornar cada vez mais um paradigma de governo. Escreve o autor: “o estado de exceção, ao qual os governos nos habituaram há tempos, tornou-se realmente a condição normal” (AGAMBEN, p. 19).

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Biografia do Autor

Ricardo Lebbos Favoreto, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Graduado em Administração pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Graduado em Direito pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Pós-graduado em Direito do Trabalho pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). Pós-graduado em Filosofia Moderna e Contemporânea pela UEL. Pós-graduado em Filosofia Política e Jurídica pela UEL. Mestre em Administração pela UEL. Doutor em Administração pela Universidade Nove de Julho (UNINOVE). Pós-doutorado em Administração pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP). Professor do curso de Administração e do Programa de Pós-Graduação em Administração da UEL. 

Ewerton Roberto Inocencio, Universidade Estadual de Londrina (UEL)


Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Estadual de Londrina. 

Publicado

2022-10-03