Do anormal ao excepcional
uma análise do filme “Meu nome é Bagdá” à luz do fenômeno Rayssa Leal.
DOI:
https://doi.org/10.22409/ensaios.v19.51270Palavras-chave:
cinema, não-heteronormativo, gênero, skate, queerResumo
“Meu nome é Bagdá” é uma história que consegue ser mais realista do que algumas realidades. Longe de ser um conto de fadas, o vencedor do 70° Festival de Berlim na categoria “Generation”, é uma obra sobre Rayssas que cresceram e se mantiveram no anonimato. Vale ressaltar que, nesse contexto, o mundo do skate é um pano de fundo para traçar paralelos entre uma excepcionalidade do mundo do esporte e a história de uma skatista não-heteronormativa que luta, ainda que ingenuamente, pela sua liberdade de performance de gênero. Bagdá é uma menina que entrega indícios de um mundo melhor e, assim como Rayssa, traz em momentos de desalento conjectural, um sentimento irresistível: esperança nas gerações futuras. Nesse sentido, o ensaio faz uso de narrativas criadas pela mídia para a skatista Rayssa, protagonista de um conto de fadas da vida real e medalhista olímpica brasileira de apenas 13 anos, para rebater críticas e criar pontos de vista sobre a vivência menos espetacular de Tatiana, personagem que responde pelo nome de Badgá nas pistas de skate.
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MEU nome é Bagdá. Direção de Caru Alves de Souza. Manjericão Filmes, 2020.
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