Do anormal ao excepcional

uma análise do filme “Meu nome é Bagdá” à luz do fenômeno Rayssa Leal.

Autores

  • Giullia Marques PUC - Rio

DOI:

https://doi.org/10.22409/ensaios.v19.51270

Palavras-chave:

cinema, não-heteronormativo, gênero, skate, queer

Resumo

“Meu nome é Bagdá” é uma história que consegue ser mais realista do que algumas realidades. Longe de ser um conto de fadas, o vencedor do 70° Festival de Berlim na categoria “Generation”, é uma obra sobre Rayssas que cresceram e se mantiveram no anonimato. Vale ressaltar que, nesse contexto, o mundo do skate é um pano de fundo para traçar paralelos entre uma excepcionalidade do mundo do esporte e a história de uma skatista não-heteronormativa que luta, ainda que ingenuamente, pela sua liberdade de performance de gênero. Bagdá é uma menina que entrega indícios de um mundo melhor e, assim como Rayssa, traz em momentos de desalento conjectural, um sentimento irresistível: esperança nas gerações futuras. Nesse sentido, o ensaio faz uso de narrativas criadas pela mídia para a skatista Rayssa, protagonista de um conto de fadas da vida real e medalhista olímpica brasileira de apenas 13 anos, para rebater críticas e criar pontos de vista sobre a vivência menos espetacular de Tatiana, personagem que responde pelo nome de Badgá nas pistas de skate.

 

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Biografia Autor

Giullia Marques, PUC - Rio

Graduanda em Relações Internacionais pela PUC - Rio, ex-bolsista PET/TEPP no Núcleo de Pesquisa em Desenvolvimento (NPD) do Instituto de Relações Internacionais, tem interesse nas áreas de cidades, gênero e estética, tendo apresentado pesquisas nos respectivos temas nos XXVI e XXVII Seminários de Iniciação Científica e Tecnológica da PUC - Rio em parceria com a CNPq e FAPERJ em 2018 e 2019, no “I Seminário de conclusão da iniciação científica PET/TEPP IRI PUC-RIO” também em 2019 e tendo mais recentemente apresentado no “I Seminário Virtual MaRIas IRI-USP" em 2020.

 

Referências

MEU nome é Bagdá. Direção de Caru Alves de Souza. Manjericão Filmes, 2020.

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Publicado

2021-11-10

Como Citar

Marques, G. (2021). Do anormal ao excepcional: uma análise do filme “Meu nome é Bagdá” à luz do fenômeno Rayssa Leal. Ensaios, 19, 109-120. https://doi.org/10.22409/ensaios.v19.51270

Edição

Secção

Ensaios