Formas de resistência- Etnografia de um documentári

Autores

  • Daphne Assis Cordeiro Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.22409/re.v7i0.1625

Palavras-chave:

Etnografia, Documentário, Mídia ativista

Resumo

Este artigo consiste em reflexões advindas da etnografia da produção de documentário realizado por um grupo de ativistas. O filme pretende abordar as formas de resistência do entorno do Maracanã, alvo de diversas obras para a realização da Copa do Mundo de 2014, que resultaram no processo de remoção da favela Metrô-Mangueira, o fechamento da Aldeia Maracanã, a ameaça de destruição da Escola Municipal Friedenreich e prisões políticas. Durante as reuniões de construção do roteiro, surgiram questões como o que poderia ser entendido por “formas de resistência”, as categorias utilizadas para se diferenciarem quanto a outros grupos e por fim, no que consistiria a chancela “vídeo ativista”. Com o interesse de entender o que estava sendo produzido sob esse rótulo, analiso diversas produções audiovisuais de coletivos como “A Nova Democracia”, o “Coletivo Mariachi”, “Carranca” e “Mídia Independente Coletiva” (MIC). Surgem questões a respeito da linguagem audiovisual: ao utilizar um modelo clássico não estaríamos limitando as possibilidades de alcance do conteúdo político? Poderia existir um “cinema de combate” que se pretende revolucionário, sem renovação da linguagem?

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Biografia Autor

Daphne Assis Cordeiro, Universidade Federal Fluminense

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA) da Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro. Pesquisadora do Núcleo de Antropologia das Artes, Ritos e Sociabilidades Urbanas (NARUA/PPGA). 2

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Publicado

2018-02-11

Como Citar

Assis Cordeiro, D. (2018). Formas de resistência- Etnografia de um documentári. Ensaios, 7, 272-282. https://doi.org/10.22409/re.v7i0.1625