Um estudo comparativo do ensino da Geomorfologia na América do Sul
análise dos sistemas educacionais do Brasil, Argentina e Chile
DOI:
https://doi.org/10.22409/eg.v12i25.62957Palavras-chave:
Geomorfologia, Ensino, América do Sul, Educação Geográfica, Estudo ComparativoResumo
Este estudo comparativo investigou o ensino da Geomorfologia na América do Sul, com foco nos sistemas educacionais do Brasil, Argentina e Chile. No Brasil, a disciplina é introduzida no ensino médio, aprofundando-se no ensino superior, com métodos diversificados. Na Argentina, a Geomorfologia é apresentada em níveis avançados do ensino médio, destacando-se abordagens práticas e estudos de caso. No Chile, a disciplina está presente no ensino médio e em cursos universitários, utilizando métodos variados, desde aulas expositivas até expedições de campo. As semelhanças incluem a introdução da Geomorfologia no ensino médio e a ênfase em métodos práticos. Diferenças notáveis envolvem a autonomia regional no Brasil, a ênfase em universidades públicas na Argentina e a presença significativa de escolas particulares no Chile. Fatores como diferenças históricas, culturais e econômicas moldam as abordagens educacionais, enquanto políticas governamentais e recursos disponíveis impactam a implementação do currículo.
Downloads
Referências
AB’SABER, A. N. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003.
AFONSO, A. E. Perspectivas e possibilidades do ensino e da aprendizagem em Geografia física na formação de professores. 2015. Tese (Doutorado em Geografia) – Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015.
ARAYA, C.; HUETE, R.; REYES, L. ¿Por qué estudiar geografía hoy? Motivaciones y expectativas de estudiantes de geografía en institutos profesionales chilenos. Revista de Estudios Sociales, n. 66, p. 44-59, 2018.
ARRETCHE, M. Dossiê Federalismo. Revista de Sociologia e Política, n. 24, p. 7-8, 2005.
BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira. Expansão, diversificação, democratização: questões de pesquisa sobre os rumos do ensino superior no Brasil. Caderno CRH, v. 28, n. 74, p. 247-254, 2015.
BOBBIO, N. Direitos. Trad. Carlos Nelson Coutinho. Rio de Janeiro: Campus, 1992.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018
CULLEN, L. Geomorfología: una visión crítica. Boletín de la Asociación de Geógrafos Españoles, n. 60, p. 1-22, 2012.
DIÁRIO DE UMA EXPATRIADA. Como é a educação no Chile? 27 nov. 2021. Disponível em: https://diariodeumaexpatriada.com.br/como-e-a-educacao-no-chile/. Acesso em: 29 set. 2023.
FERRARO, K. P. Movimento estudantil, gestão democrática e autonomia na universidade. 2011. Faculdade de Dissertação (Mestrado em Educação) – a Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade de São Paulo, Marília, 2011.
FLORES, C.; ARAYA, S.; AGÜERO, J. Desarrollo y evaluación de competencias en geomorfología en estudiantes de geografía de la Universidad de La Serena. Estudios Geográficos, v. 79, n. 288, p. 405-433, 2018.
FREITAS, A. G. B. de; DANTAS, M. J. Objetos e projetos pedagógicos na formação docente em Sergipe nas primeiras décadas do século XX. Educação & Linguagem, v. 13, n. 22, p. 238-258, 2010.
FRIGOTTO, G. Educação e a crise do capitalismo real. São Paulo em Perspectiva, v. 15, n. 1, p. 5-18, 2001.
GARCÍA-HERNÁNDEZ, J.; GÓMEZ-CHI, I.; SERRANO, E. Geomorphological education using a serious game. Journal of Geography in Higher Education, v. 43, n. 2, p. 218-235, 2019.
GONZÁLEZ, J. La enseñanza de la Geomorfología en la educación media. Revista de la Educación Geográfica, n. 25, p. 86-106, 2016.
GONZÁLEZ, L. M.; CISTERNAS, M.; MARDONES, C. Institutionalized segregation in Chilean schools: Private subsidies and segregation in post‐Pinochet Chile. Journal of Education Policy, v. 29, n. 3, p. 398-419, 2014.
HADDAD, F. Prefácio. In: Educação a distância: o estado da arte / Fredric Michael Litto, Manuel Marcos Maciel Formiga (orgs.). São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.
MALDONADO, E.; GONZÁLEZ, J.; PÁEZ, A. Caracterización de la enseñanza de la Geografía en la educación básica privada de la ciudad de Concepción, Chile. Revista Brasileira de Educação em Geografia, v. 9, n. 18, p. 74-91, 2019.
MAINARDES, J. Análise de políticas educacionais: breves considerações teórico-metodológicas. Contrapontos, v. 9, n. 1, p. 4-16, 2009.
PARO, V. H. Crítica da estrutura da escola. São Paulo: Cortez editora, 2017.
PEREIRA, D. C. Ensino de Geografia: Reflexões sobre práticas e vivências. Jundiaí: Paco Editorial, 2015.
PINO, M.; SEREY, A.; TOLEDO, I. Geografía y enseñanza de la geomorfología en el curriculum de escuelas de educación básica de la Región del Maule, Chile. Revista Internacional de Ciencias Sociales y Humanidades, v. 30, n. 1, p. 57-77, 2020.
RIBEIRO, D. O Povo Brasileiro: A Formação e o Sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
ROSS, J. L. S. Geografia do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1992.
SAVIANI, Dermeval. O Plano de Desenvolvimento da Educação: análise do projeto do MEC. Educação & Sociedade, v. 28, p. 1231-1255, 2007.
SCHWARTZMAN, S. Universidades e pesquisa no Brasil. Estudos Avançados, v. 18, n. 50, p. 171-183, 2004.
SCHWARTZMAN, S. A universidade no século XXI. Educação & Sociedade, v. 36, n. 132, p. 725-740, 2015.
SEREY, A.; GONZÁLEZ, J.; PÁEZ, A. Interdisciplinariedad en la enseñanza de la geomorfología: aproximación teórica y metodológica. Investigaciones Geográficas, n. 62, p. 41-56, 2017.
VALENZUELA, J. P.; BELLEI, C.; DE LOS RÍOS, D. Equity and student achievement in Chile: The effects of free school choice. International Journal of Educational Development, v. 41, p. 184-198, 2015.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Da Revista (Ensaios de Geografia) e do Autor

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Atribuição CC BY. Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.