THE DETERMINISM OF THE RATZELIAN MYTH AND OF THE DIOPIAN ANTI-IMPERIALISM

a necessary comparison

Authors

DOI:

https://doi.org/10.22409/eg.v10i21.58196

Keywords:

Friedrich Ratzel, Cheick Anta Diop, Decoloniality of knowledge

Abstract

Charles Darwin's natural selection, Lamarck's theories, the European imperialist race to share and conquer Africa, colonialism and the rise of ideologies of racial and ethnic superiority: this is the context in which the world finds itself during the 19th and early 20th centuries. In this sense, geography is not left out of the desire to establish itself as a useful science, by elaborating general laws and functioning as an instrument of the Nation-State. Furthermore, the simplified and even erroneous use of Ratzel's concepts and theories condemned him to be seen as a determinist, with his works being used as a strategy in the midst of a conflicted Europe, in a context of epistemological historical rivalry between France and Germany, which made ascend and establish the myth of Ratzelian Deterministic Geography. Following a contrary line, Cheick Anta Diop emerged as a determinist alternative that breaks with the imperialist character of European Determinism. This article aims to compare two Determinisms, Friedrich Ratzel's deterministic myth and Cheick Anta Diop's determinism, built in similar historical contexts. Thus, the following article starts from a bibliographical analysis of original texts by Ratzel and his commentators, in addition to readings of texts by Diop and his re-readers. Therefore, the following work was able to establish correlations between convergent and divergent points between the two authors who are very similar in explaining the ethnic-racial diversity of the world: geography.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ANTUNES, T. H. C. S. Friedrich Ratzel e o determinismo geográfico: a construção de um estigma. Espaço & Geografia, Brasília, v. 24, n. 1, p. 149-168, 08 jun. 2021.

BARROS, N. C. C. DE. Especiação na antropogeografia de Frederico Ratzel. Revista de Geografia, Recife, v. 24, n. 1, p. 212-222, abr. 2007.

BEZZI, M. L. O Conceito de região na Geografia Tradicional ou na Geografia Clássica. In: BEZZI, M. L. Região: Uma (re) visão Historiográfica: da gênese aos novos paradigmas. Santa Maria: Ufsm, 2004.

CAZAROTTO, R. T. Leituras de Friedrich Ratzel na produção geográfica brasileira contemporânea. Boletim gaúcho de Geografia, v. 30, n. 1, 2006.

CORRÊA, R. L.; ROSENDAHL, Z. (orgs). Introdução à Geografia Cultural. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 2010. 3ª ed.

COSTA, W. M. DA. A geografia Política Clássica. In: COSTA, Wanderley Messias da. Geografia Política e geopolítica: discursos sobre o território e o poder. São Paulo: Edusp, 1992. Cap. 2. p. 29-53.

DOMINGUES, J. E. “O fardo do homem branco”: exaltação do imperialismo. exaltação do imperialismo. 2020. Disponível em: <https://ensinarhistoria.com.br/o-fardo-do-homem-branco-exaltacao-do-imperialismo/>. Acesso em: 07 set. 2022.

DIONGUE-DIOP, M. et al (orgs.). Panorama histórico da vida, do pensamento e da obra de Cheick Anta Diop. Recife: Ufpe, 2018.

DIOP, C. A. A Unidade Cultural da África Negra. Trad. Sílvia Cunha Neto, revisão de Susana Ramos. Luanda, Edições Mulemba; Ramada, Edições Pedago, 2014. Cap I e II.

DIOP, C. A. A origem africana das civilizações: mito ou realidade. Usa: Lawrence Hill & Co, 1974.

DIOP, C. A. Origem dos Antigos Egípcios. In: História Geral da África, Vol 2.

FERRO, M. (orgs.). O livro negro do colonialismo. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.

FINCH III, C. S. Cheikh Anta Diop Confirmado. Afrocentricidade: uma abordagem epistemológica inovadora, São Paulo: Selo Negro, SANKOFA, v. 4, p. 71-90, 2009.

GALVÃO, I. R.; BEZERRIL, K. O. Friedrich Ratzel: uma Análise da Difusão de suas Ideias no Contexto da Geografia Brasileira. Sociedade e Território, [s. l.], v. 25, n. 1, p. 19–29, 2013. Disponível em: <https://periodicos.ufrn.br/sociedadeeterritorio/article/view/3514>. Acesso em: 17 fev. 2023.

KHOISAN, o Povo mais antigo do Planeta? [S.I.]: Mwana Afrika, 2019. (3 min.), son., color.

LACERDA, G. B. DE. Augusto Comte e o “positivismo” redescobertos. Revista de Sociologia e Política, [S.L.], v. 17, n. 34, p. 319-343, out. 2009. FapUNIFESP (SciELO). <http://dx.doi.org/10.1590/s0104-44782009000300021>.

LIMA, C. S. De uma África sem história e razão à filosofia africana. 2017. 149 f. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal do Maranhão, São Luis, 2017.

MARX, K. O capital: crítica da economia política. Livro I: o processo de produção do capital [1867]. Trad. Rubens Enderle. São Paulo: Boitempo, 2013.

MENDES, C. V. S. O Último Faraó: a Tecnologia como Produtora de Sentido em Cheikh Anta Diop. 45º Encontro Anual da ANPOCS, 2021.

MORAES, A. Geografia: Pequena História Crítica. São Paulo: Annablume, 2003.

RATZEL, F. O espaço da vida [Lebesraum]: um estudo biogeográfico (parte ii). Geographia, [S.L.], v. 21, n. 46, p. 120-130, 21 out. 2019a <http://dx.doi.org/10.22409/geographia2019.v21i46>.

RATZEL, F. O espaço da vida: um estudo biogeográfico. Geographia, [s.l.], v. 21, n. 45, p. 107-116, 7 jun. 2019b. <http://dx.doi.org/10.22409/geographia2019.v21i45>. Acesso em 26 Jan 2023.

RATZEL, F. O espaço da vida [Lebesraum]: um estudo biogeográfico (parte iii). Geographia, [s.l.], v. 21, n. 47, p. 115-129, 22 fev. 2020. <http://dx.doi.org/10.22409/geographia2019.v21i47>.

RIBEIRO, J. O que é positivismo. Tatuapé: Brasiliense, 2017.

SANTOS, B. S. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. Novos Estudos - Cebrap, [S.L.], n. 79, p. 71-94, nov. 2007. FapUNIFESP (SciELO). <http://dx.doi.org/10.1590/s0101-33002007000300004>. Acesso em 20 Jan 2023.

SILVA, R. Decolonialidade do saber: as ecologias dos saberes na produção do conhecimento. Revista Katálysis, [S.L.], v. 25, n. 2, p. 356-364, ago. 2022. Disponível em:

< http://dx.doi.org/10.1590/1982-0259.2022.e84178 >. Acesso em 15 Jan 2023.

Published

2023-08-31

How to Cite

RESENDE, G. S. THE DETERMINISM OF THE RATZELIAN MYTH AND OF THE DIOPIAN ANTI-IMPERIALISM: a necessary comparison. Essays of Geography, v. 10, n. 21, p. 58-72, 31 Aug. 2023.