PRODUÇÃO CONTRADITÓRIA DO ESPAÇO URBANO: considerações sobre o loteamento Santa Cruz em Vitória da Conquista/BA
DOI:
https://doi.org/10.22409/eg.v6i11.36344Palabras clave:
Cidade, Ocupação, Política Pública Habitacional.Resumen
O objetivo deste artigo é mostrar que a cidade ilegal surge porque espaço urbano tornou-se mercadoria. Uma mercadoria inacessível para uma expressiva parcela da população, porque a riqueza tem sido apropriada de maneira desigual. A cidade é o lugar que reúne as condições essenciais, para concretização das relações capitalistas. Para esse modo hegemônico de produção morar na cidade é sinal de modernidade. O espaço urbano não está preparado para atender de maneira satisfatória a demanda de moradia porque a cidade tem sido pensada para servir aos desígnios do capital. O Estado trabalha para legitimar o ordenamento da espacialidade urbana, todavia ele não é neutro, visa beneficiar a classe dominante detentora dos meios de produção. O objeto de estudo para elaboração dessa pesquisa é o Loteamento Santa Cruz localizado no bairro Bateias em Vitoria da Conquista no estado da Bahia. Originou-se por meio de um processo de ocupação numa espacialidade de nascente de rio. A ocupação é uma das formas de reprodução dos agentes sociais os Excluídos. A localidade a qual se encontra o loteamento é avaliada como imprópria para construção de moradia. É uma área de preservação ambiental denominada como Parque Municipal Lagoa das Bateias. Instalando assim um conflito socioambiental na localidade.
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