VISÕES SOBRE A TEORIA EVOLUTIVA: PRESSÕES INSTITUCIONAIS RELIGIOSAS E CIÊNCIA.

Autores

  • Viviane Vieira Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
  • Eliane Brígida Morais Falcão Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde e Observatório da Laicidade da Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

DOI:

https://doi.org/10.22409/resa2014.v7i1.a21161

Resumo

Investigou-se a representação da teoria evolutiva de uma docente de um colégio religioso, cujo projeto pedagógico associava explicações bíblicas aos conteúdos científicos das disciplinas regulares. Para isso, foram investigados seus pensamentos, visões e atitudes frente à teoria evolutiva em sala de aula, em entrevista e visita à UFRJ. O referencial teórico metodológico foi a teoria das representações sociais. Os resultados mostraram que, nos espaços escolares, a docente mostrava restrições às explicações científicas no confronto com preceitos bíblicos e, no ambiente universitário, revelava adesão à abordagem científica. Concluiu-se que a sua prática docente era limitada pelo vinculo institucional e compromisso com o projeto escolar religioso. Na universidade, ela encontrava reconhecimento e liberdade para expressar seu interesse pela ciência, no caso, teoria da evolução. A necessidade da laicidade no ensino de ciências precisa de reflexão nos meios educacionais para que o acesso correto aos conteúdos científicos seja garantido a todos os estudantes. 

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Biografia do Autor

  • Viviane Vieira, Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
    Estudante de doutorado em Educação em Ciências e Saúde. Atua no Laboratório de Estudos da Ciência do Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde da Universidade Federal do Rio de Janeiro na linha de pesquisa Mediações Socioculturais na Ciência e Saúde. Bolsista CAPES.
  • Eliane Brígida Morais Falcão, Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde e Observatório da Laicidade da Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

    Professora associada da Universidade Federal do
    Rio de Janeiro (UFRJ) e pesquisadora do CNPq. Atualmente desenvolve suas atividades
    docentes e de pesquisa no NUTES (Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde/UFRJ) e
    no OLE (Observatório da Laicidade da Educação/ UFRJ). Tem doutorado realizado na COPPE /
    UFRJ e pós-doutorado na Universidade de Cambridge (Reino Unido). Integra o Programa de
    Pós-graduação em “Educação em Ciências e Saúde” do NUTES/UFRJ. Atua nos temas: 1.
    Ciência e religião com ênfase na análise da presença das crenças religiosas entre cientistas e
    estudantes em formação científica. 2. O ensino da origem da vida e evolução das espécies e a
    convivência nas salas de aula de explicações científicas e religiosas. 3. "Ensino da morte” na
    formação universitária (especialmente nos cursos da área da saúde) e no ensino médio.

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Publicado

2014-07-13

Como Citar

VISÕES SOBRE A TEORIA EVOLUTIVA: PRESSÕES INSTITUCIONAIS RELIGIOSAS E CIÊNCIA. (2014). Ensino, Saúde E Ambiente, 7(1). https://doi.org/10.22409/resa2014.v7i1.a21161