Diálogos com a Educação Ambiental desde el Sur a partir da “fotoescrevivência”: possibilidades para pensar a formação em Ciências Biológicas

Louise Maciel Salis; Dalma dos Santos  Ricardo; Janaína Pessanha  Patrocínio; Paolo de Castro  Martins; Bárbara Pelacani; Rafael Nogueira  Costa

doi:10.22409/resa2021.v14iesp..a51446

Autores/as

Louise Maciel Salis Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ https://orcid.org/0000-0002-2109-7513
Dalma dos Santos Ricardo
Janaína Pessanha Patrocínio
Paolo de Castro Martins Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ https://orcid.org/0000-0002-7723-7845
Bárbara Pelacani Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ https://orcid.org/0000-0001-9349-0632
Rafael Nogueira Costa Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ https://orcid.org/0000-0003-2790-5742

DOI:

https://doi.org/10.22409/resa2021.v14iesp..a51446

Palabras clave:

educação ambiental. , educação popular., universidade., diálogo de saberes.

Resumen

O artigo discute a experiência da disciplina Educação Ambiental oferecida para os cursos de Graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Questiona a ausência de saída de campo e de metodologias inovadoras no ensino de Ciências Biológicas. Dialoga com a “escrevivência” de Conceição Evaristo e propõe a “fotoescrevivência” como caminho para uma pedagogia decolonial. Encontra possibilidades para pensar a formação docente contextualizada com os territórios e com os conhecimentos ancestrais ao identificar “outras” pedagogias, como: resistência, conflito e da terra. Conclui que as experiências de trabalho de campo no âmbito da disciplina são pistas para uma formação mais plural, dialógica e criativa.

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Biografía del autor/a

Louise Maciel Salis, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ

Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade, Macaé, Rio de Janeiro, Brasil.

Dalma dos Santos Ricardo

Escritora, Professora e Contadora de histórias. Diretora do Memorial Machadinha, Quissamã/RJ. Idealizadora e Coordenadora do Projeto Flores da Senzala desde 2015. Desenvolve ações educativas junto com os contadores de história, griôs, e os mestres do Jongo, especialmente Leandro, o mestre do tambor e seu Tidi, o griô mais antigo da comunidade.

Janaína Pessanha Patrocínio

Jovem líder quilombola, da Machadinha, Quissamã/RJ. Desenvolve ações educativas no Projeto Flores da Senzala.

Paolo de Castro Martins, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ

Doutorando pelo Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO. Possui mestrado pelo Programa de Pós-graduação em Práticas em Desenvolvimento Sustentável da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ (2015) e graduação (bacharelado e licenciatura) em Ciências Biológicas pela Universidade Federal Fluminense - UFF (2013 e 2016). É integrante do Grupo de Estudos em Educação Ambiental desde el Sur - GEASur/UNIRIO, da Rede Internacional de Estudos Decoloniais na Educação Científica e Tecnológica - RIEDECT, da Associação Brasileira de Agroecologia e da Rede Carioca de Agricultura Urbana. Tem interesse nas áreas de Educação Ambiental, Educação Popular, Estudos Decoloniais, Ecologia Política e Agroecologia.

Bárbara Pelacani, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ

bacharel e licenciada, pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO (2009), com pós-graduação em Planejamento e Gestão Ambiental pela Universidade Veiga de Almeida (2015). Mestra em Educação pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO (2018). Doutoranda em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social no programa EICOS da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ (2019). Integra o Grupo de Estudos em Educação Ambiental desde el Sur - GEASur, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO (2014 - atual). Atuação na área de Psicossociologia e Educação, com ênfase em questões de Ambiente e Sociedade. Tem experiência nas áreas de Educação Popular, Psicossociologia de Comunidades, Educação Ambiental, Gestão Ambiental Pública, Artes Visuais e Metodologias Participativas.

Rafael Nogueira Costa, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ

Possui Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ/2005), Mestrado em Engenharia Ambiental pelo Instituto Federal Fluminense (IF Fluminense/2010) e Doutorado pelo Programa de Pós-Graduação Multidisciplinar em Meio Ambiente pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ/2016). Pós-Doutorado em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes/2020). Professor Adjunto na Universidade Federal do Rio de Janeiro, vinculado ao Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade (Nupem/UFRJ). Orienta pesquisas nos seguintes programas: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Conservação (PPGCiAC) e Programa de Pós-Graduação Profissional em Ambiente, Sociedade e Desenvolvimento (PPG-ProASD), ambos da Universidade Federal do Rio de Janeiro em Macaé (RJ). Pesquisador vinculado aos seguintes grupos: i) Grupo de Estudos em Educação Ambiental Desde el Sur (GEASur/Unirio), ii) Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte (GPEA/UFMT) e iii) Núcleo de Estudos e Pesquisas em Filosofia, Educação e Linguagens (Nepefil/Ufes). Desenvolve pesquisas nos seguintes temas: i) cinema, educação e ambiente; ii) educação ambiental; iii) imaginário e formas de viver e iv) sustentabilidade.

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