Educação e diversidade sexual: um estudo das representações sociais de docentes acerca da diversidade sexual em contexto escolar

Douglas Paulino Barreiros; José Roberto da Silva Brêtas

doi:10.22409/resa2024.v17.a54788

Autores/as

Douglas Paulino Barreiros Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, Guarulhos, SP, Brasil https://orcid.org/0000-0003-3709-1252
José Roberto da Silva Brêtas Universidade Federal de São Paulo, Guarulhos, SP, Brasil https://orcid.org/0000-0001-8411-0511

DOI:

https://doi.org/10.22409/resa2024.v17.a54788

Palabras clave:

educación sexual, diversidad sexual, representaciones sociales

Resumen

Este artículo forma parte de una tesis doctoral en Ciencias con orientación en Educación. El estudio, de carácter explicativo y cualitativo, se llevó a cabo durante los años 2018 a 2021, analizando un corpus de treinta entrevistas a profesores de Educación Primaria. La investigación se ancló teórica y metodológicamente en la Teoría de las Representaciones Sociales de Serge Moscovici (2015) y en el Análisis de Contenido de Laurence Bardin (2016). En este texto se expone la metodología utilizada en la investigación, su organización y un resumen de los resultados. Contrariamente a la especulación de que los profesores estaban difundiendo la llamada «ideología de género» y, por lo tanto, poniendo en peligro las normas «normales» de la sexualidad, el género y la familia tradicional, los resultados revelaron que el grupo estudiado es en realidad conservador, fundamentalista religioso y evita abordar el tema de la diversidad sexual en las clases y otras acciones pedagógicas. El silenciamiento de esta cuestión se debe a la escasa formación del profesorado, pero también al miedo a represalias por parte de las familias de los alumnos, la dirección de los centros o los gobiernos.

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Biografía del autor/a

Douglas Paulino Barreiros, Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, Guarulhos, SP, Brasil

Graduação em Letras pela Faculdade de Jandaia do Sul (2000) Graduação em Pedagogia pelo Instituto Pedagógico Brasileiro (2023); Especialização em Psicopedagogia pela Universidade Cândido Mendes (2019). Especialização em Ensino de Filosofia pela UNIFESP (2019); Mestrado em Literatura e Crítica Literária pela PUC-SP(2008). Doutorado em Ciências com ênfase em Educação e Saúde na Infância e na Adolescência pela UNIFESP (2021); Pós-doutorado em Educação pela UNIFESP (2023). Atualmente é Vice-Diretor Escolar na Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Área de interesse: Estudos de Gênero, Sexualidade, Diversidade Sexual, Estudos Queer.

José Roberto da Silva Brêtas , Universidade Federal de São Paulo, Guarulhos, SP, Brasil

Este artigo é o recorte de uma tese de Doutorado em Ciências com enfoque em Educação. O estudo explicativo, qualitativo foi desenvolvido ao longo dos anos 2018 a 2021 tendo como corpus de análise o conjunto de trinta entrevistas com docentes do ensino fundamental. A pesquisa teve como ancoragem teórico-metodológica a Teoria das Representações Sociais, de Serge Moscovici (2015) e a Análise de Conteúdo, de Laurence Bardin (2016). O presente texto expõe a metodologia empregada na pesquisa, sua organização e a síntese dos resultados. Contrariando especulações de que professores estariam difundindo a chamada “ideologia de gênero” e por meio dela colocando em risco padrões “normais” de sexualidade, gênero e da família tradicional, os resultados revelaram que o grupo estudado é, em verdade, conservador, fundamentalista religioso e evita abordar a temática da diversidade sexual em aulas e demais ações pedagógicas. O silenciamento em torno desta temática decorre da precária formação docente, mas também por conta do medo de sofrer represálias de familiares dos estudantes, da gestão escolar ou dos governos.

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