Representações esquemáticas sobre ambientes costeiros e marinhos com estudantes de uma pós-graduação em ciências ambientais

Lorran André Moraes; Caíque Rodrigues de Carvalho; Letícia Sousa dos Santos

doi:10.22409/resa2024.v17.a61454

Autores

Lorran André Moraes Universidade Federal do Piauí, Teresina, PI, Brasil https://orcid.org/0000-0002-3858-3059
Caíque Rodrigues de Carvalho Universidade Federal do Piauí, Teresina, PI, Brasil https://orcid.org/0000-0001-6958-4292
Letícia Sousa dos Santos Universidade Federal do Piauí, Teresina, PI, Brasil https://orcid.org/0000-0001-6005-0155

DOI:

https://doi.org/10.22409/resa2024.v17.a61454

Palavras-chave:

mural expositivo, oficina pedagógica, ensino-aprendizagem, ecossistemas aquáticos

Resumo

Uma oportunidade para sensibilizar e abordar questões ambientais sobre ecossistemas aquáticos é por meio da educação formal. Nesse sentido, objetivou-se verificar a importância de uma estratégia metodológica alternativa no processo de ensino e aprendizagem sobre ambientes costeiros e marinhos no âmbito das Ciências Ambientais. Trata-se de representações esquemáticas compostas por oficina pedagógica e mural expositivo aplicados em uma turma do curso de Pós-graduação Lato Sensu em Ciências Ambientais e Conservação da Natureza (FAPEMA), Teresina, estado do Piauí. As atividades foram realizadas no dia 4 de agosto de 2019. Um total de 24 discentes elaboraram quatro murais expositivos sobre ambientes costeiros e marinhos. O conteúdo “Desafios para conservação” foi o mais apreciado pelos estudantes (36,84 %). Adicionalmente, 31,57 % relataram que durante a exposição dos murais a maior atratividade foi a contextualização das problemáticas atuais como, por exemplo, a poluição das águas por resíduos plásticos. Os estudantes avaliaram o processo de construção/desenvolvimento e apresentação dos murais expositivos como uma atividade excelente (52,63 %), ótima (31,57 %) e boa (15,79 %). Verificou-se que durante a oficina pedagógica a curiosidade (68,42 %) foi a sensação mais relatada pelos estudantes, seguida da admiração (15,78 %) e da surpresa (5,26 %). Conclui-se que representações esquemáticas facilitam o processo de ensino e aprendizagem por envolverem os discentes nas dinâmicas em sala de aula e estimularem exposições teóricas dialogadas.

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Biografia do Autor

Lorran André Moraes, Universidade Federal do Piauí, Teresina, PI, Brasil

Doutor em Desenvolvimento e Meio Ambiente (REDE - PRODEMA) vinculado a Universidade Federal do Piauí - UFPI. Mestre em Biodiversidade, Ambiente e Saúde pelo Programa PPGBAS/CESC/UEMA - 2017-2019. BI-Graduado em Ciências Biológicas, no Curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas- UFPI (2012) e em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual do Piaui - UESPI (2013). Especialista em Biodiversidade e Conservação (UESPI) (2016). Especialista em Gestão e Educação Ambiental pela UESPI (2013). Especialista em Gestão, Supervisão e Docência do Ensino Superior - FAEME (2017). É colaborador do Grupo de Pesquisa em Paisagismo e Meio Ambiente - NUPEMAP / UESPI (2010-2019) na Linha de Pesquisa em Arborização Urbana, Biogeografia e Educação Ambiental. Foi Professor tutor à distância do curso de Ciências Biológicas - NEAD / UESPI (2013-2015). Professor tutor à distância do curso de especialização em Educação e Gestão Ambiental - NEAD / UESPI (2015 -2016). Professor tutor à distância do curso de especialização em Ciências Ambientais e Saúde - FAEME (2016 - 2018). Foi Professor tutor á distância do curso de especialização em Ciências Ambientais e Conservação da Natureza - FAMEP (2017 - 2023). Atua como Revisor de periódicos, tais como: Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana (REVESBAU, 2014), Revista 'Monografias Ambientais (REMOA/UFSM, 2014) e Revista Caatinga (UFERSA, 2015), Revista Desenvolvimento em questão (UNIJUÍ, 2016), Revista GEONORTE (2015), Revista de Gestão Ambiental e Sustentabilidade GeAS (2016), Revista Brasileira de Geografia Física (2017), Revista Ciência e Sustentabilidade (2017), Revista de Biologia Neotropical (2018). Foi Professor Orientador de TCC da graduação em ciências Biológicas na Modalidade Ead | NEAD - UESPI \ 2015 (Piracuruca - PI e Corrente - PI) e também na Especialização em Gestão Ambiental Modalidade Ead | NEAD - UESPI \ 2016 ( Piracuruca- PI, Canto do Buriti -PI e Gilbués - PI ) e Ead | NEAD 2018 (Corrente - PI). E Participa como avaliador de bancas de TCC de graduação e pós-graduação (especialização, mestrado e doutorado). É professor substituto no curso de Ciências biológicas (UEMA de Coelho Neto - 2020/2023 ), curso de Ciências biológicas (UESPI - 2021/2023) e da Universidade Federal do Piauí (UFPI - 2023 - X).

Caíque Rodrigues de Carvalho, Universidade Federal do Piauí, Teresina, PI, Brasil

Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), Especialista em Educação Ambiental pela Faculdade Internacional Signorelli (FISIG) e Licenciado em Ciências Biológicas pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (IFPI). É professor-pesquisador e tem experiência nas áreas de Ensino de Ciências e Biologia, Educação Ambiental, Temas Específicos da Educação e Multidisciplinares. Atualmente é doutorando pelo Programa de Pós-graduação em Rede em Desenvolvimento e Meio Ambiente da UFPI e faz parte do grupo de pesquisa Gestão Ambiental.

Letícia Sousa dos Santos, Universidade Federal do Piauí, Teresina, PI, Brasil

Possui Graduação em Licenciatura em Ciências da Natureza (2018) e Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente (2021) pela Universidade Federal do Piauí. É Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente em Rede na Universidade Federal do Piauí. É sub-coordenadora do Grupo de Pesquisa em Etno e Educação Ambiental da Universidade Federal do Piauí. Desenvolve pesquisas na área da Botânica, Etnobotânica, Etnozoologia, Educação Ambiental e Ensino de Ciências.

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