Currículos e agenciamentos do devir: trânsitos ao redor de Deleuze na delimitação da infância a partir de O Emílio de Rousseau
DOI:
https://doi.org/10.22409/1984-0292/v30i3/9582Palavras-chave:
agenciamento, devir, criança, infânciaResumo
Este artigo tem como objetivo questionar, a partir da leitura de Emílio, Ou da Educação de Rousseau, como é que os conceitos de agenciamento e devir possibilitam pensar uma delimitação da infância que inscreve processos de subjetivação na forma como adultos e crianças se relacionam, e como é que esses processos ainda nos acompanham na contemporaneidade. Questiona-se como é que a operacionalização do agenciamento, coletivo e múltiplo, mas também individual e particular, UMA-CRIANÇA-DEVIR-ADULTO tem no seu interior um adulto por vir que, na multiplicidade constitutiva do que foi o seu “estar-a-ser-criança” e na sua individualidade construída presente incorpore o “governo de si”.Downloads
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