Currículos e agenciamentos do devir: trânsitos ao redor de Deleuze na delimitação da infância a partir de O Emílio de Rousseau

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/1984-0292/v30i3/9582

Palavras-chave:

agenciamento, devir, criança, infância

Resumo

Este artigo tem como objetivo questionar, a partir da leitura de Emílio, Ou da Educação de Rousseau, como é que os conceitos de agenciamento e devir possibilitam pensar uma delimitação da infância que inscreve processos de subjetivação na forma como adultos e crianças se relacionam, e como é que esses processos ainda nos acompanham na contemporaneidade. Questiona-se como é que a operacionalização do agenciamento, coletivo e múltiplo, mas também individual e particular, UMA-CRIANÇA-DEVIR-ADULTO tem no seu interior um adulto por vir que, na multiplicidade constitutiva do que foi o seu “estar-a-ser-criança” e na sua individualidade construída presente incorpore o “governo de si”.

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Publicado

2018-11-26

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Currículos e agenciamentos do devir: trânsitos ao redor de Deleuze na delimitação da infância a partir de O Emílio de Rousseau. Fractal: Revista de Psicologia, Rio de Janeiro, Brasil, v. 30, n. 3, p. 302–309, 2018. DOI: 10.22409/1984-0292/v30i3/9582. Disponível em: https://periodicos.uff.br/fractal/article/view/9582. Acesso em: 8 dez. 2025.