Autoria e esquiva: pensamento, ética e experiência subjetiva em Michel Foucault.

Autores/as

  • Eduardo Leal Cunha Universidade Federal de Sergipe

Palabras clave:

ética, ontologia do presente, subjetivação, Foucault.

Resumen

O artigo parte dos argumentos de Richard Bernstein em defesa da postura crítica de Foucault, no contexto do debate com Habermas, segundo o qual a teoria foucaultiana do poder se ressentiria da explicitação de seus fundamentos normativos. Procuramos indicar, tomando como base a conferência sobre a função autor, de 1969, o modo como tal postura se materializa precisamente na recusa em assumir uma posição de enunciação vinculada à proclamação da Verdade, tanto quanto do Bem. Tal recusa, aqui denominada esquiva, faz com que tal crítica seja permanente e se constitua como entrelaçamento entre trabalho filosófico, problematização ética e experiência subjetiva.

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Biografía del autor/a

  • Eduardo Leal Cunha, Universidade Federal de Sergipe
    Doutor em Saúde Coletiva (IMS/UERJ) e Mestre em Teoria Psicanalítica (UFRJ), Professor do Núcleo de Pós-Graduação em Psicologia Social e do Dep. de Psicologia da UFS. Membro do Espaço Brasileiro de Estudos Psicanalíticos.

Publicado

2011-01-03

Número

Sección

Artículos

Cómo citar

Autoria e esquiva: pensamento, ética e experiência subjetiva em Michel Foucault. Fractal: Revista de Psicologia, Rio de Janeiro, Brasil, v. 22, n. 3, p. 481–496, 2011. Disponível em: https://periodicos.uff.br/fractal/article/view/4830. Acesso em: 8 dec. 2025.