Banzeirar: fazendo ribeirinhar certas práticas ditas de cuidado

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DOI :

https://doi.org/10.22409/1984-0292/v31i_esp/29027

Mots-clés :

escrevivência, ribeirinhar, psicologia, saberes contra-hegemônicos

Résumé

Neste artigo, inspirado nos passos de Conceição Evaristo, ensaiamos uma “Escrevivência”. A partir de epistemologias ribeirinhas, negras e indígenas, buscamos problematizar práticas ditas de cuidados presentes na área da psicologia que têm se aliado a lógicas repressoras, controladoras e punitivas - vide o contexto no qual foi regulamentada no Brasil. Para fazer essa discussão, partimos do entendimento de que o racismo é estruturante na constituição da sociedade e, portanto, ele deve estar no centro de nossas discussões. Assim, ensaiamos, neste trabalho, pensar práticas de cuidado aliadas que valorizem os protagonismos/protagonistas dos moradores sobreviventes da guerrilha do Araguaia, de ribeirinhos, negros e indígenas. Desse modo, através de nossa escrita, apostamos em ações que estejam comprometidas com modos localizados de existir e que tenham como protagonistas as pessoas para as quais essas políticas são pensadas, partindo das noções de mundo que querem construir.

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Áurea Alves Cardoso, Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rj

Ribeirinha paraense do Araguaia, com especialização em Psicologia Juridica/UERJ, mestre e doutoranda/PPGP-UFF.

Cecília Maria Bouças Coimbra, Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rj

Historiadora, Psicóloga, Professora Adjunta na Universidade Federal Fluminense, Doutora em Psicologia pela USP, Pós Doutora em Ciência Política pela USP, Fundadora e atual membro da Diretoria Colegiada do Grupo Tortura Nunca Mais/RJ.

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Publié-e

2019-09-04

Comment citer

CARDOSO, ÁUREA A.; COIMBRA, C. M. B. Banzeirar: fazendo ribeirinhar certas práticas ditas de cuidado. Fractal: Revista de Psicologia, v. 31, p. 185-194, 4 sept. 2019.

Numéro

Rubrique

Dossiê Psicologia e Epistemologias contra-hegemônicas

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