Insegurança e produção de subjetividade no Brasil contemporâneo

Autores

  • Jefferson Cruz Reishoffer Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Pedro Paulo Gastalho de Bicalho Universidade Federal do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

insegurança, produção de subjetividade, risco, controle social

Resumo

O presente artigo objetiva colocar em análise os modos de subjetivação produzidos no Brasil contemporâneo tomando como vetor analítico a questão da insegurança. Utilizaremos o conceito de produção de subjetividade de Guattari e Rolnik, articulando o contexto da insegurança pública, dentro da ordem neoliberal, com as três funções da "subjetividade capitalística" propostas pelos autores: culpabilização, segregação e infantilização. A sensação de insegurança é fortalecida por processos de subjetivação que potencializam a incerteza como principal vetor do controle social e pela repressão a determinados grupos sociais entendidos como "classes perigosas" numa sociedade que busca consolidar o regime democrático.

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Biografias do Autor

  • Jefferson Cruz Reishoffer, Universidade Federal do Rio de Janeiro

    Psicólogo, graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

  • Pedro Paulo Gastalho de Bicalho, Universidade Federal do Rio de Janeiro

    Doutor, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Endereço: Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Psicologia. Av. Pasteur, 250 - Pavilhão Nilton Campos - Campus Praia Vermelha - Urca. CEP: 22290-240 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil.

Publicado

2009-09-16

Edição

Secção

Temáticas Diversas

Como Citar

Insegurança e produção de subjetividade no Brasil contemporâneo. Fractal: Revista de Psicologia, Rio de Janeiro, Brasil, v. 21, n. 2, p. 425–444, 2009. Disponível em: https://periodicos.uff.br/fractal/article/view/4756. Acesso em: 9 ago. 2025.