Sobre ter e haver em construções existenciais: variação e mudança no português do Brasil
Mots-clés:
construções existenciais, variação, mudançaRésumé
Considerações sobre ter e haver em construções existenciais, com o objetivo de estabelecer padrões de distribuição e apontar fatores estruturais e sociais responsáveis pela variação de uso. Os resultados são analisados qualitativa e quantativamente, em tempo real e em tempo aparente. A amostra compõe-se de dados escritos, do século XIII ao XX e dados orais de entrevistas com falantes com curso universitário, representantes do dialeto padrão do Rio de Janeiro, estratificados por faixa etária e gênero. As entrevistas foram gravadas nas décadas de 70 e 90, a fim de permitir um estudo de tendências e de painel. Partindo de hipóteses diversas, chega-se à conclusão de que o uso de ter-existencial aumenta gradativamente através do tempo e sua origem remonta ao século XVI. Discute-se ainda a presença de um sujeito pronominal, geralmente, você e a gente, nessas construções, presença essa que deveria ser vista no conjunto de mudanças por que passa o português brasileiro.
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