Enxertos ósseos na odontologia brasileira: cenário, desafios e perspectivas na visão da gestão em saúde

Autores

  • Igor Iuco Castro-Silva

DOI:

https://doi.org/10.22409/ijosd.v1i39.213

Resumo

O objetivo deste estudo foi traçar um perfil do uso de enxertos ósseos no Brasil para tratamento de perdas ósseas orofaciais na visão da Gestão em Saúde. Dados recuperados de DATASUS, SNT, ABTO, ANVISA, DECIT, CNPq e IBGE do último quadriênio seguiram estratificação regional. Análise da demanda destacou incidência de morbidade no Sudeste (41,58%) por etiologia traumática (31,59%). Análise do atendimento com autoenxertos mostrou na rede ambulatorial a forte participação municipal (59,92%) com baixo valor orçamentário, enquanto a rede hospitalar foi provida pela esfera privada (71,09%). O número de aloenxertos quadruplicou e se concentrou no Sudeste (77,71%). Análise da oferta de xenoenxertos ou aloplásticos destacou a procedência nacional (51,72%), o fomento público aos biomateriais osseosubstitutos e a intersetorialidade, com pesquisadores fixados no Sudeste (62,54%). O Brasil vive hoje uma grande demanda multifatorial de perdas ósseas orofaciais, com atendimento insuficiente (relação 6,1:1) e cronicamente subfinanciado. O Sudeste oferece mais recursos físicos (bancos de tecido ósseo, projetos patrocinados e produção biotecnológica) e humanos, mas que ainda não contemplam princípios ideológicos e organizacionais do Sistema único de Saúde.

Palavras-chave: Transplante Ósseo; Bioprótese; Materiais Dentários; Gestão em Saúde; Gestão de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde

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Publicado

2014-03-11

Edição

Seção

Artigos