DOENÇAS PERI-IMPLANTARES E FATORES DE RISCO ASSOCIADOS AO PACIENTE, QUE LEVAM A PERDA DO IMPLANTE – UMA REVISÃO
DOI:
https://doi.org/10.22409/ijosd.v1i57.50762Abstract
Os tecidos moles periodontais e peri- implantares possuem muitas características em comum, tanto clínicas como histológicas. Para controle e manutenção adequados destes tecidos, é necessário melhor entendimento das diferenças e similaridades que existem entre eles.
Os biofilmes se formam em todas as superfícies aderentes em sistemas fluidos, tanto em dentes como em implantes orais. Como um resultado da presença bacteriana, o hospedeiro responde desenvolvendo um mec anismo de defesa que levará à inflamaç ão dos tecidos moles. Na unidade dentogengival, os resultados são as lesões de gengivite. Na unidade implantar, essa inflamaç ão é denominada de muc osite. Se for permitido o acúmulo de placa por períodos prolongados de tempo, pesquisas experimentais demonstraram que a muc osite pode evoluir para peri-implantite, isto na dependência dos fatores e indicadores de risc o, afetando o osso peri- implantar de suporte circunferencialmente. Embora o osso de suporte seja perdido coronalmente, o implante ainda permanec erá ósseo integrado e, portanto, clinicamente estável. Essa é a razão pela qual a mobilidade representa uma característica de diagnóstico de peri-implantite pouco sensível, mas específica. Parâmetros mais sensíveis e confiáveis do desenvolvimento e da presença de infecções peri- implantares são o sangramento a sondagem, profundidade de sondagem e a interpretações radiográficas , visam detectar o mais cedo possível as lesões peri-implantares, possibilitando assim que o tratamento, que nessa revisão é descrito como sendo cumulativo, começ ando por procedimentos mais simples até os mais avançados, tendo em vista, paralisar e evitar a progressão dessas lesões, o que fatalmente resultaria no fracasso do implante.