Intersectional perspectives of gender, class and race: a mapping of Communication studies

Authors

DOI:

https://doi.org/10.22409/rmc.v16i3.54630

Keywords:

Intersectionality, Gender, Social class, Race

Abstract

In this article, I present a mapping of research in Communication that articulates the markers gender, class and race. For this, I carry out a survey of works presented at the Annual Meetings of Compós between 2011 and 2020. Afterwards, I analyze the
intersectional studies that addressed digital platforms, verifying whether
intersectionality is present in empirical intersections and also in theoretical
discussions. Among the main results, we can see a silencing of certain approaches in Communication, especially that of race. Regarding research on digital platforms, there is a tendency to deepen the empirical and theoretical discussion on intersectionality, as well as to problematize these platforms as spaces for the democratization of representations of gender, class and race.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Lirian Sifuentes, UFRGS

Pesquisadora de Pós-Doutorado no PPGCOM/UFRGS. Doutora em Comunicação. Jornalista na TVE-RS.

References

BARDIN, L. 2011. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.

BEAUVOIR, S. 1980. O segundo sexo. 7 ed. 2 v. Rio de janeiro: Nova Fronteira.

CARRERA, F.; CARVALHO, D. 2019. Algoritmos racistas: uma análise da hiper-ritualização da solidão da mulher negra em bancos de imagens digitais. In: XXVIII Encontro da Compós. Porto Alegre: Compós.

CARRERA, F. 2020. A raça e o gênero da estética e dos afetos: algoritmização do racismo e do sexismo em bancos contemporâneos de imagens digitais. In: XXIX Encontro da Compós. Campo Grande: Compós.

COELHO, T. F. 2017. Experimentações metodológicas e interseccionalidade em relatos de sertanejas conectadas pelo Facebook. In: XXVI Encontro da Compós. São Paulo: Compós.

CRENSHAW, K. 2002. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 10, n. 1, p. 171-188.

ESCOSTEGUY, A. C. D. 2002. Os estudos de recepção e as relações de gênero: algumas anotações provisórias. Ciberlegenda, Rio de Janeiro, v. 7.

______. 2018. Estudos culturais e feminismo ou estudos culturais feministas? In: XXVII Encontro da Compós. Belo Horizonte: Compós.

______. 2019. Mídia e questões de gênero no Brasil: pesquisa, categorias e feminismos. In: XXVIII Encontro da Compós. Porto Alegre: Compós.

______. 2020. Comunicação e Gênero no Brasil: discutindo a relação. Revista Eco-Pós, v. 23, n. 3.

FIGARO, R.; GROHMANN, R. 2013. O conceito de classe social nos estudos de recepção brasileiros. In: XXII Encontro da Compós. Salvador: Compós.

FRANCHETTO, B.; CAVALCANTI, M. L.; HEILBORN, M. L. 1981. Antropologia e feminismo. In: FRANCHETTO, B. et al. (Org.) Perspectivas antropológicas da mulher. Rio de Janeiro: Zahar Editores.

GROHMANN, R. 2016. Estudos de recepção e classe social: notas sobre teses e dissertações defendidas entre 2010 e 2014 no campo da Comunicação. In: XXV Encontro da Compós. Goiânia: Compós.

GUIMARÃES-SILVA, P. 2020. Dispositivo interacional, interseccionalidade e biopotência: Nath Finanças, entre a autovalorização e promoção da precariedade. In: XXIX Encontro da Compós. Campo Grande: Compós.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2012/2021. Rio de Janeiro: IBGE, 2021

JACKS, N. et al. 2017. Meios e audiências: reconfigurações dos estudos de recepção e consumo midiático no Brasil. Porto Alegre: Sulina.

LIBARDI, G. 2019. Panorama dos estudos sobre interseccionalidade no Brasil (2008-2018): notas gerais e especificidades dos objetos empíricos comunicacionais. In: XXVIII Encontro da Compós. Porto Alegre: Compós.

LORDE, A. 1984. Sister Outsider. Trumansburg and New York: The Crossing Press.

LUDVIG, A. 2006. Differences between women? Intersecting voices in a female narrative. European Journal of Womens’s Studies, London, v. 13 (3), p. 245-258.

MILIBAND, R. Análise de classes. In: GIDDENS, A.; TURNER, J. Teoria social hoje. São Paulo: Editora UNESP, 1999.

MONTORO, T. S; SENTA, C. R. M. D.. 2015. Orange é o novo gênero: ressignificações e transsignificações do feminino /masculino em formato televisivo para plataforma web. In: XXIV Encontro da Compós. Brasília: Compós.

OLIVEIRA-CRUZ, Milena Freire de. Sobre costurar teoria social e realidade empírica na recepção: uma proposta de sistematização do gênero e classe como conceitos

analíticos a partir do habitus. In: XXVII Encontro da Compós. Belo Horizonte: Compós, 2018.

PHOENIX, A. 2006. Interrogating intersectionality: productive ways of theorising multiple positioning. Kvinder, Kon & Forskning, v. 2-3, p. 21-31.

PISCITELLI, A. 2008. Interseccionalidades, categorias de articulação e experiências de migrantes brasileiras. Sociedade e Cultura, v. 11, n. 2, p. 263-274, jul./dez.

POLITICS & GENDER. 2007. Intersectionality. Politcs & Gender, v. 3 (2), p. 229-

RIBEIRO, R.; JOHN, V. M. 2017. Circulação de sentidos sobre a mulher latina: reflexões e tensionamentos a partir da recepção transmidiática de Orange is the New Black. In: XXVI Encontro da Compós. São Paulo: Compós.

RIBEIRO, R. 2020. Mulheres negras e mundo do trabalho: interseccionalidades (im)possíveis nas séries originais Netflix. In: XXIX Encontro da Compós. Campo Grande: Compós.

RODRIGUES, C. 2013. Atualidade do conceito de interseccionalidade para a pesquisa e prática feminista no Brasil. In: 10º Seminário Internacional Fazendo Gênero. Florianólis: Universidade Federal de Santa Catarina.

SCOTT, J. 1986. Gender: a useful category of historical analysis. The American Historical Review, v. 91, n. 5, p. 1053-1075.

SERELLE, M. 2015. A guinada dos populares: mídia e vida social no Brasil. In: XXIII Encontro da Compós. Belém: Compós.

SIFUENTES, L. 2014. “Todo mundo fala mal, mas todo mundo vê”: estudo comparativo do consumo de telenovela por mulheres de diferentes classes. Tese (Doutorado em Comunicação), Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre.

______. Classe social e o consumo de telenovela por mulheres: um estudo comparativo. In: XXIV Encontro da Compós. Brasília: Compós, 2015.

SKEGGS, B. 2008. On the economy of moralism and working-class properness. An interview with Beverley Skeggs. Eurozine. p. 1-10.

STOLKE, V. 2004. La mujer es puro cuento: la cultura del género. Estudos Feministas, Florianópolis, v.12, n.2, p. 77-105.

STUMPF, I. R. C. 2006. Pesquisa bibliográfica. In: DUARTE, J.; BARROS, A. (Orgs.). Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. São Paulo: Atlas.

WALKERDINE, V. 1990. Schoolgirl fictions. London: Verso.

WRIGHT, E. O. 1997. Class counts. Comparative studies in class analysis. Cambridge: Cambridge University Press.

______. 2001. A conceptual menu for studying the interconnections of class and gender. In: BAXTER, Janeen; WESTERN, Mark (Ed.). Reconfigurations of class and gender. Stanford-CA: Stanford University Press, p. 28-38.

ZANETTI, D.; MESCHIATTI, A. 2018. Mulheres Youtubers e narrativas íntimas: racionalização e compartilhamento dos afetos. In: XXVII Encontro da Compós. Belo Horizonte: Compós.

Published

2022-09-21

How to Cite

Sifuentes, L. (2022). Intersectional perspectives of gender, class and race: a mapping of Communication studies. Media and Everyday Life, 16(3), 7-27. https://doi.org/10.22409/rmc.v16i3.54630