Everyday Demons: reflections on the Monster and the Human in The Exorcist (1973)
DOI:
https://doi.org/10.22409/rmc.v17i2.55152Keywords:
Monster, Human, Fear, HorrorAbstract
This article discusses the intertwining between the human and the monster through the analysis of the film The Exorcist (1973). The objective is based on the questioning of the boundaries established between the human characters and the monster of the narrative, presented through the figure of the devil who has had possessed a little girl. Bringing arguments from authors such as Julia Kristeva (1982), Luiz Nazário (1987, 1998), Jean Delumeau (1989), Noёl Carroll (1999) and Yi-Fu Tuan (2005), and building the development of the text based on Content Analysis according to the methodological procedures suggested by Laurence Bardin (2011), it was noticed that the monster appears in the narrative to question the established borders around humanity, in order to build a relationship of conflict, confusion, need and survival between monster and human.
Downloads
References
BALDISSERA, José Alberto & RUINELLI, Tiago de Oliveira. Tempo e Magia - A história vista pelo Cinema. Porto Alegre: Escritos, 2014.
BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.
BARTHES, Roland. O Rumor da Língua. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
BLACK, Jeremy; GREEN, Anthony. Gods, Demons and Symbols of Ancient Mesopotamia. Austin, TX: University of Texas Press, 2004.
CARROLL, Noel. A filosofia do horror, ou Paradoxos do coração. São Paulo: Editora Papirus, 1999.
CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. Dicionário de Símbolos: mitos, sonhos, costumes, gestos, formas, figuras, cores, números. Editora José Olympio, São Paulo, 2001.
COHEN, Jeffrey Jerome. A cultura dos monstros: sete teses. In: COHEN, Jeffrey Jerome. Pedagogia dos monstros: os prazeres e os perigos da confusão de fronteiras. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. p.24-60.
DELUMEAU, Jean. História do medo no Ocidente: 1300-1800, uma cidade sitiada. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
O EXORCISTA. Direção de William Friedkin. Produção de William Peter Blatty. Estados Unidos: Warner Bros, 1973. 1 DVD (132 min), sonoro, cor, 35mm.
FOUCAULT, Michel. Os anormais: curso no Collège de France (1974-1975). São Paulo: Martins Fontes, 2001.
FRANÇA, Júlio. Medo e Literatura. In: FRANÇA, Júlio, org. Poéticas do mal: a literatura do medo no Brasil (1840-1920). Rio de Janeiro: Bonecker, 2017. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/334003627_Julio_Franca_org_Poeticas_do_mal_a_literatura_do_medo_no_Brasil_1840-1920_Bonecker_Rio_de_Janeiro_2017_ISBN _978-85-93479-19-9. Acesso em: 11 out. 2022.
KELLNER, Douglas. Cultura da mídia: estudos culturais – identidade e política entre o moderno e o pós-moderno. Bauru, SP: EDUSC, 2001.
KRISTEVA, Julia. Power of horror: An Essay on Abjection. New York: Columbia University Press, 1982.
NAZÁRIO, Luiz. O cinema industrial americano. 2 ed. São Paulo: Nova Stella, 1987.
________, Luiz. Da natureza dos monstros. São Paulo: Arte e Ciência, 1998.
ROSSI, Cido. Meditações monstruosas sobre dois filmes de terror. In: ROSSI, Cido; ZANINI, Claudio Vescia; MARKENDORF, Marcio. (Org.). Monstars: monstruosidades e horror audiovisual. Rio de Janeiro: Dialogarts, 2020. p.46-54.
TUAN, Yi-Fu. Paisagens do medo. São Paulo: Ed. UNESP, 2005.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
1. Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).