The symbolic consumption of disinformation anchored in journalistic credibility: analysis of the legitimation elements of discourse in the 2022 Elections

Authors

  • Eliza Bachega Casadei Escola Superior de Propaganda e Marketing
  • Liliane de Lucena Ito Universidade Estadual Paulista

DOI:

https://doi.org/10.22409/rmc.v18i1.58480

Keywords:

Communication, Symbolic Consumption, Credibility, Brazilian Elections 2022, Misinformation

Abstract

The aim of this article is to analyze the discursive strategies that refer to the attribute of credibility in pieces of disinformation that circulated in the 2022 Brazilian Elections. We will use the methodological assumptions of the case study and critical discourse analysis and, as a corpus, we chose pieces of disinformation that focus on allegations of fraud in the electronic ballot boxes published on Twitter (now X) and Telegram (with circulation in other digital and networked environments) and in (supposedly) journalistic companies such as Jovem Pan, during the first and second rounds of the presidential elections. We observed the use of six different discursive strategies - some of them also used in journalism - in which the aim is to lend credibility to misleading and fabricated content.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Eliza Bachega Casadei, Escola Superior de Propaganda e Marketing

Doutora em Ciências da Comunicação pela ECA-USP. Professora titular do Programa de Pós-graduação em Comunicação e Práticas do Consumo da ESPM.

Liliane de Lucena Ito, Universidade Estadual Paulista

Doutora em Comunicação pela FAAC-Unesp. Pós-doutoranda em Comunicação e Consumo pela ESPM. Professora assistente na Unesp, curso de Jornalismo e no Programa de Pós-Graduação em Comunicação.

References

BAUDRILLARD, Jean. Para uma crítica da economia política do signo. Lisboa: Edições 70, 1995.

CASADEI, Eliza. Os Códigos de Narração e a Reportagem: por uma história da narrativa do jornalismo de revista no século XX. 2013. 467 f. Tese (Doutorado em Ciências da Comunicação) – Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013.

CASAQUI, Vander. Os futuristas estão chegando: o futurismo como fenômeno midiático, cultura empreendedora e inspiração. Famecos, [S. l.], v. 27, p. 1-17, 2020.

CASTELLS, Manuel. Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da Internet. Rio de Janeiro: Zahar, 2013.

CERTEAU, Michel de. História e Psicanálise. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.

CHARTIER, Roger. A história ou a leitura do tempo. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

CHRISTOFOLETTI, Rogério. Padrões de manipulação no jornalismo brasileiro: fakenews e a crítica de Perseu Abramo 30 anos depois. RuMoRes, [S. l.], v. 12, n. 23, p. 56-82, 2018. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/Rumores/article/view/144229. Acesso em: 14 out. 2023.

DERRIDA, Jacques. Fé e Saber: as duas fontes da ‘religião’ nos limites da simples razão. In: DERRIDA, J. VATTIMO, Giani. (Dir.). A Religião: seminário de Capri. Lisboa: Relógio D’Água, 1997b.

DIDIER, Irina Vianna Glindmeier. O mundo está ficando chato: disputas, estratégias discursivas e resistências no arbítrio sobre a representação da mulher no CONAR. 2019. 161 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação e Práticas de Consumo) – Escola Superior de Propaganda e Marketing, São Paulo, 2019.

DOUGLAS, Mary; ISHERWOOD, Baron. O Mundo dos Bens. Rio de Janeiro: UFRJ, 2004.

DUARTE, André de Macedo; CÉSAR, Maria Rita de Assis. Negação da Política e Negacionismo como Política: pandemia e democracia. Educação & Realidade, [S. l.], v. 45, 2021.

DUARTE, Jorge. Estudo de Caso. In: DUARTE, Jorge; BARROS, Antonio. (Org.). Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. São Paulo: Atlas, 2015.

FONSECA, Virginia Pradelina da Silveira. Indústria de notícias: capitalismo e novas tecnologias no jornalismo contemporâneo. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2008.

GADINI, Sérgio Luiz. Interesses cruzados: a produção da cultura no jornalismo brasileiro. São Paulo: Paulus, 2009.

GENRO FILHO, Adelmo. O segredo da pirâmide: para uma teoria marxista do jornalismo. Porto Alegre: Tchê! Editora, 1987.

GIDDENS, Anthony. As consequências da modernidade. São Paulo: Ed.Unesp, 1991.

GIELOW, Igor. Datafolha: Lula chega ao 1º turno com 50% dos votos válidos; Bolsonaro tem 36%. Folha de S. Paulo, [S. l.], 1 out. 2022. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2022/10/datafolha-lula-chega-ao-1o-turno-com-50-dos-votos-validos-bolsonaro-tem-36.shtml. Acesso em: 2 nov. 2022.

GOLDENSTEIN, Gisela Taschner. Do jornalismo político à indústria cultural. São Paulo: Summus, 1987.

LEITE, José Correa. Controvérsias científicas ou negação da ciência? A agnotologia e a ciência do clima. ScientiaStudia, [S. l.], v. 12, n. 1, 2014.

LISBOA, Silvia; BENETTI, Márcia. Credibilidade no jornalismo: uma nova abordagem. Estudos em Jornalismo e Mídia, [S. l.], v. 14, n. 1, 2017, p. 51-62.

LOUREIRO, Felipe Pereira. A teoria da conspiração e a política externa da Extrema Direita: o Caso do Brasil de Jair Bolsonaro (2019-2021). Contexto Internacional, [S. l.], v. 45, p. e20220034, 2023.

MAINGUENEAU, Dominique. Cenas da Enunciação. São Paulo: Parábol Editorial, 2008.

MARCONDES FILHO, Ciro. O capital da notícia: jornalismo como produção social da segunda natureza. São Paulo: Ática, 1986

MEDINA, Cremilda de Araújo. Notícia, um produto à venda: jornalismo na sociedade urbana e industrial. São Paulo: Alfa-Omega, 1978

MELLO, Patrícia Campos; SOPRANA, Paula; GALF, Renata. Fakenews sobre urnas, pesquisas e TSE dominam eleição de 2022. Folha de S. Paulo, [S. l.], 28 set. 2022. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2022/09/fake-news-sobre-urnas-pesquisas-e-tse-dominam-eleicao-de-2022.shtml. Acesso em: 3 abr. 2023.

MIGUEL, Luis Felipe. O jornalismo como sistema perito. Tempo social, v. 11, p. 197-208, 1999.

MIGUEL, Luis Felipe. O jornalismo no novo ambiente comunicacional: Uma reavaliação da noção do “jornalismo como sistema perito”. Tempo Social, v. 34, p. 195-216, 2022.

PAGANOTTI, Ivan; CASADEI, Eliza. Convenções do estilo jornalístico em proto-fakenews: entre padronizações, réplicas, emulações, paródias e fraudes. In: SOARES, Rosana de Lima; GOMES, Mayra Rodrigues. (Org.). Narrativas midiáticas: crítica das representações e mediações. São Paulo: ECA-USP, 2020, p. 256-281.

PERELMAN, Chaim; OLBRECHTS-TYTECA, Lucie. Tratado de Argumentação: a nova retórica. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

RICOEUR, Paul. A Memória, a História, o Esquecimento. Campinas: Unicamp, 2007.

SENNETT, Richard. A cultura do novo capitalismo. Rio de Janeiro: Record, 2006.

SETZER, Valdemar W. Os Meios Eletrônicos e a Educação. São Paulo: Escrituras, 2001.

VAN DIJCK, José. Confiamos nos dados? As implicações da datificação para o monitoramento social. Matrizes, [S. l.], v. 11, n. 1, p. 39-59, 2017.

WARDLE, Claire. 6 types election fake news. Columbia Journalism Review, [S. l.], 18 nov. 2016. Disponível: https://www.cjr.org/tow_center/6_types_election_fake_news.php. Acesso em: 02 out. 2023.

WARDLE, Claire; DERAKHSHAN, Hossein. Desordem da informação: Rumo a uma estrutura interdisciplinar para pesquisa e formulação de políticas. Conselho Europeu. Estrasburgo: 2017.

VAN DIJK, Teun. Discurso e Poder. São Paulo: Contexto, 2010.

WHITE, Heyden. Meta-História: a imaginação histórica do século XIX. São Paulo: Edusp, 2008.

Published

2024-01-08

How to Cite

Bachega Casadei, E., & de Lucena Ito, L. (2024). The symbolic consumption of disinformation anchored in journalistic credibility: analysis of the legitimation elements of discourse in the 2022 Elections. Media and Everyday Life, 18(1), 169-195. https://doi.org/10.22409/rmc.v18i1.58480