El nuevo coronavirus y la condición de la banalidad del mal

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22409/rmc.v15i2.47609

Palabras clave:

Coronavirus, Banalidad del mal, Política

Resumen

El propósito de este artículo es reconocer el sentido de la banalidad del mal, desarrollado por Hannah Arendt, en los hechos contemporáneos ocurridos en Brasil durante la pandemia del nuevo coronavirus. Según la autora, el mal es banal porque lo pracitcan personas convencionales que se abstienen de pensar políticamente, por lo que surge el mal. Partiendo de esta idea, al analizar los artículos publicados por el sitio web Catraca Livre, el artículo presenta reflexiones sobre las manifestaciones contra la cuarentena y el aislamiento social y físico, sugeridos por la Organización Mundial de la Salud (OMS) para contener la propagación de infecciones. Las manifestaciones tuvieram lugar em la ciudad de São Paulo y seguían protestando en apoyo a la figura del presidente brasileño Jair Bolsonaro.

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Biografía del autor/a

Muriel Emídio Pessoa do Amaral, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)

Pós-doutorando em Jornalismo pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), bolsista Capes. Doutor em Comunicação pela Universidade Estadual Paulista - Unesp/Bauru, bolsista Capes/Unesp, mestre pela mesma instituição. Doutorado sanduíche em Estudos Culturais pela Universidade de Aveiro. Foi professor da Universidade Norte do Paraná (Unopar) nos cursos de jornalismo, publicidade e propagando e desenho industrial (modalidade virtual).

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Publicado

2021-05-18

Cómo citar

Amaral, M. E. P. do. (2021). El nuevo coronavirus y la condición de la banalidad del mal. Medios Y Cotidiano, 15(2), 187-207. https://doi.org/10.22409/rmc.v15i2.47609