Clínica, Mídia e Consumo: Das Medialidades do Transtorno de Estresse Pós-Traumático
DOI :
https://doi.org/10.22409/ppgmc.v13i1.28120Mots-clés :
Transtorno de Estresse Pós-Traumático, Trauma de Guerra, Medialidade, Experiência, GenealogiaRésumé
O presente artigo apresenta o esboço de uma genealogia do processo de constituição da experiência traumática como entidade nosológica. Nesta genealogia, procuramos inscrever as relações entre mídia e saúde sobre o solo imanente das relações entre corpo e experiência, através do conceito de medialidade. Articulamos três momentos de três adjacências históricas heterogêneas de modo a compor os estratos que sedimentaram o que hoje assume a forma do Transtorno de Estresse Pós-Traumático: práticas clínicas, paisagens midiáticas e modos de consumir articulam-se nas páginas que seguem a fim de adensar a compreensão do lugar privilegiado da mídia na elaboração de experiências traumáticas desde as primeiras décadas do século XX.
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